PORTO VELHO – Os desafios são enormes para a concretização do sonho do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, de disputar – e ganhar – a eleição para governador de Rondônia em 2026, daqui a dois anos, portanto. O primeiro deles é eleger seu sucessor ou sucessora, com certa vantagem que não reste dúvidas sobre seu cacife na capital, o maior colégio eleitoral do estado, com um quarto dos votos.
Cumprida está etapa, ele terá uma carta na manga. Mas também terá pedra – ou pedras – no meio do caminho.
O homem se mostra de uma obstinação poucas vezes vista.
Nada mal para um então neófito em 2016, quando surpreendeu e venceu a eleição a Prefeitura de Porto Velho negando a política.
Nestes quase sete anos e meio e cumprindo o último ano de seu segundo mandato, constata-se uma profunda transformação no ex-promotor de Justiça, que virou empresário da educação – e fez fortuna, como vários outros do ramo -, se aventurou em uma candidatura e hoje parece estar absolutamente picado pela ‘mosca azul’, como se define o político que persegue uma candidatura.
Nenhum demérito para o doutor Hildon, agora convertido em político, empresário bem sucedido e com muita ‘bala na agulha’ para planejar seu futuro político e correr atrás de seus objetivos.
Coisa mais normal do mundo político.
A pedra no meio do caminho de Hildon pode ser uma figura que está há duas eleições impedido de disputar, mas que muitos acreditam que ainda tem muita força política: é o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol.
A princípio, diga-se, Cassol está inelegível ainda por bastante tempo, coisa lá para depois de 2030. Mas, neste país em que a classe política tudo pode, já se cogita uma minirreforma eleitoral ou um projeto de anistia para livrar a cara dos encalacrados com a lei.
Por – Carlos Araújo
Amanhã, vamos abordar a inelegibilidade de Ivo Cassol e de outros percalços no caminho de Hildon Chaves…
www.expressaorondonia.com.br