PORTO VELHO – A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT-Ji-Paraná) demonstra estar muito bem preparada para o exercício do mandato com foco na defesa daqueles temas que considera de estrito interesse da população. E, sob seu comando, parece que a comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa terá protagonismo no debate destes temas. Única representante do Partido dos Trabalhadores nesta legislatura, Cláudia de Jesus manifesta – e vai agir – sua preocupação com a proposta da Prefeitura de Vilhena em transferir para a iniciativa privada a gestão das unidades de saúde municipais de Saúde.

Ela lembra que movimentos sociais, entidades de classe na área de saúde e órgãos de controle como o Ministério Público e Tribunal de Contas notificaram a Prefeitura e pedem explicações.

Precisamos debater melhor esse assunto para que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) não sofram ainda mais com falhas nos atendimentos. A população precisa ter saúde de qualidade”, reitera a deputada, que é presidente da comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa (Alero).

 

A parlamentar informa que pretende levar o tema para ser debatido na comissão, logo após o Carnaval.

ENTENDA O CASO

No dia 24 de janeiro, a prefeitura de Vilhena decretou estado de emergência na saúde pública, alegando que havia fila grande de espera por atendimentos. Existia um surto de dengue, desvios de funções na saúde, e dificuldades com equipamentos nas unidades. Entre os maiores problemas, segundo a prefeitura, estão: atraso nas cirurgias ginecológicas, neurológicas, ortopédicas, exames, supostas irregularidades no orçamento.

Pela proposta da administração municipal, a terceirização da saúde seria repassada para a Santa Casa de Chavantes que é uma entidade filantrópica local. Os Ministério Público de Contas de Rondônia (MPC-RO), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério Público Federal (MPF), notificaram a prefeitura pedindo explicações e questionando a possibilidade de precarização dos serviços e da mão de obra e os volumes de recursos estimados em R$ 9 milhões que seriam repassados para a Santa Casa.

Fonte: Assessoria de imprensa 

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