RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 2:18



RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 2:18


Perigo mortal: nossa venezuelização começa pela censura à opinião e pelo controle da mídia

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – A gravação em vídeo está nas redes sociais. Um jornalista pergunta a outro: “você sabe por que não há registros oficiais de mortes de crianças por fome, na Venezuela?” O outro afirma: “não sei!”. O primeiro explica: “porque lá o governo proibiu os médicos informarem a fome como motivo da morte, nos atestados de óbitos!”. O poderoso New York Times confirma: “o presidente Nicolás Maduro, tenta esconder as estatísticas negativas no setor da saúde, impondo medo aos profissionais que relatarem as mortes por desnutrição”. O controle de tudo começou com um projeto aparentemente simplório, entre 2006 e 2007, quando o então presidente Hugo Chávez decidiu jogar seu país na aventura do socialismo e do comunismo. Chávez reuniu em torno de si todos os partidos políticos que apoiavam a chamada Revolução Bolivariana e um dos seus primeiros atos foi controlar a mídia e as então incipientes redes sociais. Todo o poder ao governo, que passava a dizer o que os venezuelanos podiam ou não podiam saber; podiam ou não podiam dizer; podiam ou não podiam pensar. Um governo totalitário sempre começa por aí. Em menos de duas décadas, a Venezuela está destruída. Boa parte do seu povo come até os animais de estimação e o que encontra nas lixeiras. Suas crianças morrem de fome, embora isso não possa constar nos atestados de óbitos. Mas, o que nós, brasileiros, temos a ver com toda essa desgraça que se abateu sobre um povo que já teve a melhor economia da América Latina, por causa do seu petróleo abundante? A resposta está na nova lei, sob o disfarce de acabar com as Fake News, que dará ao governo brasileiro e seus aliados (e apenas a seus aliados), o direito de decidir o que poderemos falar, escrever, opinar e criticar. Nossa situação se ensaia ainda um pouco pior, porque a lei da Censura está sendo apoiada pela maioria dos nossos parlamentares. E tende a se tornar realidade pela omissão criminosa de outros tantos, que ao invés de fazerem seu papel de legislador e participarem das votações, lavam suas mãos, não participam dos debates, se abstém e tratam apenas dos assuntos que lhe trazem alguma grana.

Quando estes beócios, focados só nos seus interesses pessoais, ignorando seu país e seu povo acordarem, pode ser tarde demais. A nova lei da censura vai atingir em cheio o livre direito de religião, de opinião, de usar a internet para criticar e até xingar políticos incapazes e corruptos, além de governantes que não saem às ruas, com medo do que lhes acontecerá. Ninguém mais poderá chamar deputado de vagabundo ou alguém do alto escalão de ladrão, corrupto ou ex-condenado. Ainda há tempo de salvar nosso país do caminho sem volta da Venezuela. Depende do Congresso. Depende dos deputados. Por questão de justiça, se diga que sete dos oito rondonienses votaram contra essa tenebrosa excrescência, embora sejam, no total dos 513 parlamentares, apenas uma gota d´água da resistência. Estamos venezuelando, infelizmente. E quando chegarmos a ela, não haverá mais volta!

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Justiça condena jornalista por publicar notícia falsa contra o governador Marcos Rocha, durante a pandemia

Quase 40 mil reais. Trinta salários mínimos. Este é o valor que o conhecido jornalista Augusto Nunes terá que pagar, como indenização, ao governador Marcos Rocha, por ter publicado comentário baseado em informações completamente inverídicas, durante a pandemia. Não se sabe de onde, Nunes publicou em coluna que assinava na mídia nacional, que o governo rondoniense estaria desviando vacinas, fraudando relatórios e “exportando doentes”. Na época, o governador Marcos Rocha ficou perplexo, pelos ataques gratuitos e totalmente sem qualquer fundamento. O empresário de comunicações e apresentador Everton Leoni, chegou a conseguir um contato direto entre os dois, governador e jornalista, para esclarecer o assunto. Augusto Nunes, naquele momento, se desculpou com Rocha e garantiu que publicaria um novo texto, esclarecendo tudo. Jamais cumpriu. Rocha manteve o processo contra o famoso comentarista da Revista Veja, da Jovem Pan e de tantos outros veículos importantes da mídia nacional, que preferiu uma condenação (nunca participou das várias audiências em que foi convocado, como réu) do que corrigir uma aberração divulgada como se fosse verdadeira. Condenado em Rondônia, os advogados de Nunes recorreram, mas a condenação não só foi confirmada, como a multa aumentada de 12 mil para 39.060 reais, pelo juiz Luiz Fernando Steinberg, da Vara do Juizado Especial Criminal de São Paulo. Não se pode falar em censura, quando há ataque à honra e à imagem de quem quer que seja, com base em fatos falsos e inventados.

Léo fala no desafio de comandar o Detran, em parcerias e em modernização do órgão. A Prefeitura da capital também esteve na pauta

É um desafio enorme, num órgão gigantesco, com necessidades do tamanho do seu cofre. Muito já foi feito, mas há muito a fazer. Com apoio do governo Marcos Rocha, da Assembleia e de todos os parceiros que puder mobilizar, o Detran vai em busca de crescimento, de modernização, de um atendimento cada vez mais qualificado aos usuários e, mais que isso, com os olhos voltados para a diminuição de taxas e outros custos, sempre que possível. Este é o resumo do que relatou o novo diretor-presidente do órgão, o ex-deputado federal Léo Moraes. Ainda tomando pé da situação, pois assumiu a missão há poucos dias, Léo ´participou do programa Papo de Redação, nesta semana, com os Dinossauros do Rádio (Parecis FM, de segunda a sexta, meio-dia às 14 horas). Falou sobre seus primeiros contatos, elogiou a qualidade do grupo de servidores e avisou que ainda está na fase de análise do que pode e deve ser melhorado. Questionado sobre o enorme volume de taxas, emolumentos, preços altos das placas e das vistorias, Moraes garantiu que tudo será analisado e que, o que estiver fora dos padrões comuns, acima dos preços justos e de mercado, será corrigido. Como bom político, ele agradeceu ao governador Marcos Rocha o convite para comandar o Detran; respondeu a perguntas sobre sinalização principalmente da Capital e seu péssimo trânsito e, ainda, embora tenha relutado em tratar do tema, não fugiu da resposta sobre uma eventual candidatura a Prefeito no ano que vem. Usou, é claro, a resposta óbvia: agora é hora de se preocupar com o Detran, Pensar na Prefeitura de Porto Velho, só quando do for o momento certo. Mas que ninguém se engane; Léo será sim candidato à cadeira de Hildon Chaves.

Habemus líder da bancada federal: Maurício Carvalho foi o escolhido para a liderança no congresso

Depois de 85 dias do novo mandato, os parlamentares rondonienses (oito deputados federais e três senadores), definiram finalmente o nome do deputado mandato Maurício Carvalho como o líder da bancada. A decisão foi oficializada no final da tarde desta quarta-feira. Nas redes sociais, Maurício registrou que “expresso minha gratidão aos amigos que confiaram em mim”. Escreveu ainda que “trabalharemos juntos, com muita dedicação, para trazer recursos e benefícios para nosso Estado e promover iniciativas que irão contribuir para o desenvolvimento econômico e social da nossa região”. O novo coordenador da bancada aproveitou para agradecer e parabenizar seu colega, Lúcio Mosquini, “pelo excelente trabalho realizado como coordenador da bancada. Já Mosquini, que esteve à frente do “time” de representantes rondonienses no Congresso por vários mandatos, cumprimentou e elogiou seu sucessor e registrou: “após cinco anos como líder, tenho certeza que passo o cajado para boas mãos”. Acrescentou que “coordenar a bancada é assumir a missão de nos representar nas comissões, nas relações com os outros poderes e em diversas relações institucionais”. Estavam também pleiteando o comando da bancada, os deputados federais Fernando Máximo e Silvia Cristina. Ambos abriram mão para apoiar a indicação de Maurício Carvalho.

Tem alguma chance de não acabar em pizza essa tão esperada CPMI dos atos de vandalismo do 8 de janeiro?

Alvíssaras! Assim comemorariam os mais antigos, quando a Língua Portuguesa ainda era importante neste país (não o é mais, desde que o então ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que o importante é se comunicar e não saber a língua nativa corretamente!) com, finalmente, a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro. Agora com o aval do governo e dos seus aliados, a Comissão terá 32 membros, com a oposição ficando com uma minoria barulhenta, certamente, mas sem poder de definir os rumos do que será debatido e questionado. Ou seja, a maioria é que vai ditar as regras e pode transformar a Comissão em um novo circo, como já o fez quando da CPI da Pandemia, ainda no governo Bolsonaro. O mais importante cargo, o de relator, deve ficar com um lulista de carteirinha e, apenas isso, já é um sintoma de que não se deve esperar muito das investigações, que caminharão apenas dentro daquilo que a ampla maioria decidir. Vai haver barulho, é claro. Serão mostradas muitas provas, também é claro. Mas, no final das contas, a tendência é que a tão esperada CPMI que milhões de brasileiros aguardavam, para desnudar o que realmente aconteceu naquele dia de vandalismo e ataques, lamentavelmente pode acabar em pizza. E mesmo que haja provas contundentes do que a oposição quer provar, isso não muda muita coisa. O governo tem boa maioria; muitos dos parlamentares e senadores fizeram de conta que não é com eles e que a verdade que se dane e, ainda, uma CPMI não pode prender ninguém. Quem denuncia é o MP e quem manda prender é o Judiciário. Ou seja, tem alguma chance de dar em algo que não seja pizza, essa tão sonhada CPMI?

Projeto de Cristiane Lopes cria política nacional de segurança para segurança nas escolas brasileiras

Uma “Política Nacional de Segurança, Vigilância e Monitoramento das Creches e Escolas Públicas e Privadas”. Este é, em resumo, o projeto de lei apresentado na Câmara Federal pela deputada rondoniense Cristiane Lopes, que visa, antes de tudo, a segurança das crianças e professores no seu ambiente de convivência diária. Para Cristiane, “temos que estabelecer medidas de reforço à segurança em creches e escolas de educação básica, públicas e privadas, determinando uma série de protocolos e ações de segurança, a fim de prevenir ataques que possam representar risco à integridade física de estudantes, professores e outros membros da comunidade escolar”. O projeto prevê que todas as creches e escolas da educação básica, deverão conter pelo menos um vigilante armado, durante o período escolar, além de detectores de metal, cercas elétricas, sistema de comunicação imediata com autoridades policiais para utilização em casos de ameaça e emergência. Pede também câmeras de vídeomonitoramento na entrada das escolas, nos ambientes comuns e dentro das salas de aulas, além de um treinamento anual para os funcionários das escolas para a conscientização e identificação de possíveis sintomas que indiquem problemas relacionados à saúde mental de crianças e adolescentes. A deputada lamenta que desde 2011, foram 11 ataques a unidades educacionais em todo o país, incluindo o massacre de Realengo, no Rio, o mais fatal, com 12 mortes. E a recente tragédia na creche do município de Blumenau, onde quatro crianças morreram. Cristiane lembrou vários outros casos, para defender seu projeto que pretende ampliar significativamente a segurança.

Camargo ataca Lula e Cláudia de Jesus sai em defesa do presidente. Mais uma vez, confronto ideológico na Assembleia

Duas ideologias, dois extremos. De um lado, o bolsonarista de carteirinha, o deputado estadual Delegado Camargo, que tem sido um dos parlamentares com discurso agressivo contra o petismo e toda a esquerda. De outro, a parlamentar de primeiro mandato Cláudia de Jesus, a única petista, ou seja, da outra extrema, a ocupar cadeira na Assembleia. Os dois tiveram mais um confronto nos debates desta semana, no plenário. Camargo se dirigiu á Cláudia, pedindo que ela reivindicasse “ao seu Presidente”, a quem o parlamentar de Ariquemes chamou de “o descondensado, o ladrão”! para que o governo federal libere dinheiro para a BR 364. Cláudia subiu nas tamancas: “gostaria de pedir ao senhor (referindo-se a Camargo) que respeitasse o meu Presidente, o nosso Presidente, o Presidente da República, o Presidente de todos os brasileiros e brasileiras”. Camargo retrucou: “o meu ele não é!”. Cláudia: “ele é sim!”. Cláudia continuo respondendo, pedindo respeito a Camargo, que disse que “o meu respeito é conquistado e não imposto”. Não é a primeira vez que este confronto ocorre e não será a última. Camargo não tem papas na língua e tem sido um dos nomes mais polêmicos da atual legislatura. Cláudia de Jesus é filha do três vezes ex-deputado federal Anselmo de Jesus, um dos fundadores do PT e figura bastante destacada na política rondoniense. Na última eleição, aliás, Anselmo compôs a chapa da esquerda que disputou o governo do Estado, que tinha à frente o ex-governador Daniel Pereira.

Dnit diz em audiência que ponte binacional vai sair. Maurício Carvalho e Ieda Chaves querem obra concluída

A audiência pública realizada esta semana na Câmara Federal, para tratar da ponte binacional Brasil Bolivia, em Guajará Mirim, teve resultados positivos, segundo o deputado Maurício Carvalho, mentor do encontro. Vários representantes da região participaram, além de representantes do Dnit. O valor da obra diminuiu em relação ao que inicialmente estava previsto: agora está previsto em 300 milhões de reais. Representantes do Dnit confirmaram que a obra será mesmo realizada e que a licitação definitiva deve acontecer em meados do ano que vem. Segundo o diretor-geral substituto do Dnit, Fabricio Galvão, um projeto para a ponte, feito em 2014, tem de ser atualizado. O custo, estimado naquela época em R$ 135 milhões, agora deverá ultrapassar os R$ 300 milhões. O Dnit espera incluir o empreendimento em um pacote de infraestrutura previsto pelo atual governo. Uma das participantes do evento em Brasília, a deputada estadual Ieda Chaves. Para a parlamentar, cobrou pressa na construção da ponte. “A gente já provou que é um povo trabalhador. Somos hoje um Estado de pecuária e com a agricultura que vem crescendo muito. Então, podemos pedir e até, porque não exigir que essa ponte saia”, afirmou. Já Maurício Carvalho destacou que “a construção da ponte é fundamental para as exportações das regiões Norte e Sudeste do Brasil para Bolívia, Peru e Chile, sendo também essencial para acesso ao Oceano Pacífico”. O presidente Lula prometeu lá atrás que construiria a ponte, então temos de aproveitar.”

Perguntinha

Qual sai opinião sobre a destruição da imagem do treinador Cuca e praticamente o fim da sua carreira vencedora, pela imprensa e parte da torcida do Corinthians, por um crime de estupro que ele teria cometido há quase 40 anos?






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