GUAJARÁ-MIRIM – O Parque Estadual Guajará-Mirim (PEGM) e sua Zona de Amortecimento constituem uma das regiões ambientais mais relevantes e sensíveis do estado de Rondônia e há mais de um ano vem sendo destruída pela ação de invasores e compradores de madeira. Também foi constatado o aumento do desmatamento do local. Nesta quarta-feira, depois de ampla investigação e constatação dos crimes, o Ministério Público de Rondônia, chamou a polícia e resolveu acabar com a farra dos que acreditam que podem depredar as reservas florestais, importante legado às gerações futuras.

A Segunda 2ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Rondônia, sediada em Guajará-Mirim, com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (Geco) e a Polícia Civil do Estado de Rondônia, Delegacias Regionais de Guajará-Mirim e de Nova Mamoré e do Departamento de Polícia Especializado, deflagraram, na manhã desta quarta-feira, 9, a Operação Bico Fechado, para combater a ocupação, o comércio e a exploração ilegal de recursos naturais na unidade de conservação Parque Estadual Guajará-Mirim (PEGM) e na área denominada “Bico do Parque”, Zona de Amortecimento da unidade.

Durante as investigações, que tiveram início em setembro de 2020, foi identificada a presença de organização criminosa articulada para o desmatamento do Parque Estadual Guajará-Mirim e da sua Zona de Amortecimento, que vem ocupando, de forma ilegal, a área denominada “Bico do Parque”, em manifesta afronta à legislação ambiental. Assim, foi requerida à Justiça Estadual a concessão de medidas cautelares, dentre elas a expedição de mandados de busca e apreensão, para desarticular o grupo criminoso e frear os desmatamentos na área ambientalmente protegida.

Já foram apurados danos ambientais que superam 80 milhões de reais.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos municípios de Nova Mamoré e de Porto Velho.

A denominação Operação Bico Fechado faz referência à área da Zona de Amortecimento do Parque Estadual Guajará-Mirim conhecida como “Bico do Parque”.

Fonte: DCI-Departamento de Comunicação Integrada MPRO

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