RO, Sábado, 27 de abril de 2024, às 9:10



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Isso Turé não divulga – Área de construção do novo João Paulo 2º não foi paga e dono entra na Justiça para impedir licenças

O 6 de abril é o último dia para troca de partido, de olho na disputa de outubro. União Brasil irá de Mariana ou de Fernando?

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – A paralisação, mais uma vez, das obras do Heuro, envolve um problema muito maior do que se imaginava. É daqueles imbróglios que parecem impossíveis de desanuviar. Basicamente, depois de não cumprir os prazos acordados pela Justiça para apresentar a documentação necessária para o andamento da construção do futuro Hospital, apareceu a causa real, gravíssima, que envolve o problema. Parece inacreditável, mas é a mais pura verdade. A Prefeitura não pode dar o alvará para o andamento da obra, simplesmente porque o terreno onde ela está sendo construída não é de propriedade do Consórcio que venceu a licitação. Isso mesmo! Como não recebeu o valor combinado pela área, o proprietário entrou na Justiça contra a Prefeitura. A ação impede a liberação de qualquer documento do Município, até que a área esteja quitada e transferida para o nome do grupo construtor, segundo informou uma fonte que está acompanhando muito de perto o caso.

A construção do Hospital de Urgência e Emergência de Porto Velho finalmente tinha começado a andar, depois de um acordo na Justiça, em que a empresa prometera entregar toda a documentação exigida. Mas não o fez, por um motivo agora bem claro: a área onde a obra deveria já ter avançado bem mais, não é dela. O impasse é claro e é grave. Enquanto o terreno não for quitado, não há como ser liberada a documentação para a obra. Parece inacreditável, mas infelizmente, é a mais pura e lamentável realidade!

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Os diamantes, a escravidão dos índios e os 20

anos da chacina de 29 garimpeiros em Roosevelt…

É o tipo de assunto que parece, nunca vai ter fim. Aliás, são dois temas sem final. Um deles é o contrabando de diamantes da Reserva Roosevelt, entre Espigão do Oeste e Pimenta Bueno. Lá, onde uma riqueza imensa não pode ser usufruída nem pelos índios, donos da terra e dos minérios, o contrabando deita e rola, levando embora milhões de dólares nos diamantes, considerados pelos especialistas entre os mais puros do Planeta, acima, inclusive, dos que saem das minas da África do Sul. Numa espécie de acordo tácito entre os governos do Brasil que se sucedem e organismos internacionais ligados à ONGs, que não aceitam que nós, brasileiros, usufruamos das nossas imensas riquezas da Amazônia, porque é nelas que estão de olho, somos impedidos de ter acesso a uma mina de diamantes que poderia não ser transformar a vida dos índios, como representar milhões, senão bilhões de reais aos cofres da Nação. Enquanto ONGs e governos preferem manter os índios como escravos de ideologias, mantendo-os, à força, no século 16, contrabandistas vivem no bom e no melhor, usufruindo do que nos roubam e vendem no exterior, fazendo fortunas. Neste final de semana, a gota do Oceano foi registrada de novo: a Polícia Federal apreendeu 25 pedras. Todas as demais, centenas e centenas delas, senão milhares, andam hoje pelo mundo, enfeitando pescoços de madames e fazendo riquezas de criminosos. Nossos índios, inclusive os Cinta Larga, que vivem sentados na fortuna, mas dela são proibidos de usufruir, continuam sendo mote de discursos, enquanto morrem de fome e doenças. Quem sabe um dia a História não condenará esse crime contra esta parte da Humanidade?

Outro caso lamentável chega ao seu vigésimo triste aniversário. No dia 7 de abril (daqui a 17 dias) num passado distante, em 2004, 29 brasileiros, seres humanos, embora se fizesse de conta que não o eram, foram trucidados em Rondônia. Um grupo de Cintas Largas os atacou com armas brancas, tacapes e espingardas. Os garimpeiros haviam invadido suas terras para encontrar diamantes. Todos estavam cometendo crime grave, mas ao invés de os denunciarem às autoridades, para que fossem presos, os índios chacinaram todos eles. No final do dia, 29 caixões, um ao lado do outro, estavam colocados na área de Roosevelt. A brutalidade inominável enlutou famílias, mas não tocou no coração das autoridades brasileiras. Até hoje, mesmo conhecidos os nomes dos participantes da barbárie, com detalhes do que praticaram (segundo inquérito feito pela Polícia Federal) não se sabe de nenhuma condenação. Alguém está cumprindo pena?  Quando um índio é morto e seu matador é conhecido (histórias como essa se repetem seguidamente), elevam-se vozes em todo o País e no exterior, vociferando por prisões, condenações e por aí vai. No caso de 29 garimpeiros trucidados, o que se vê e se ouve é….nada. Como se não tivesse acontecido. Parece inacreditável, mas, infelizmente, é a mais pura verdade.

Estado quer empréstimo de 1 bi e meio para melhorar infraestrutura e investir pesado na habitação

Por que estaria havendo dificuldades da Assembleia Legislativa aprovar pedido do governo de Rondônia para fazer um empréstimo de 1 bilhão e 500 milhões de reais, quando a possibilidade de endividamento seria de até 200 por cento e hoje a dúvida corrente do Estado é de apenas 5,5 por cento? Provavelmente faltara informações aos deputados, que agora estão sendo dadas pelo secretário da Sefin, Luis Fernando. Basicamente, Luis Fernando explicou que, quando o projeto foi encaminhado, no final do ano passado, a possibilidade de endividamento do Estado, com aval do governo federal, era de 1 bi e meio. Como o projeto não foi aprovado naquele período, a partir de 2024, os critérios de garantia federal mudaram e o valor caiu para 985 milhões. Este valor é por ano. Ou seja: caso o 1 bilhão e meio fosse aprovado agora, a garantia seria para 985 milhões neste ano e os restantes 515 milhões teriam o aval federal para 2025. Para que o governo Marcos Rocha quer todo esse dinheiro? Basicamente para pesados investimentos na infraestrutura, como a pavimentação em rodovias como a RO 370; a 421, a Expresso Porto, na Capital, além de construção e recuperação de pontes e outros serviços vitais para o escoamento da nossa produção. Algo em torno de 190 milhões de reais, seriam destinados para diminuir o déficit habitacional, com a construção de centenas e centenas de casas populares em todo o Estado. A intenção é preparar o Estado para o futuro, quando não haverá mais benefícios fiscais a empresas que vierem para cá. Com uma infraestrutura de qualidade, então poderíamos competir com outras regiões, que já estão muito mais avançadas neste importante quesito.

Fiero destaca encontro de ministro com espanhóis, em busca de duplicação de parte da BR-364 e muito mais melhorias

Por falar em infraestrutura, a notícia de que o governo brasileiro está em busca de investimentos internacionais para melhorar significativamente a BR 364, entre Vilhena e Porto Velho, com pelo menos 114 quilômetros duplicados, foi saudada pela Federação das Indústrias de Rondônia como um evento dos mais positivos. Marcelo Thomé, presidente da Fiero, certamente resumindo o sentimento das autoridades rondonienses, afirmou que “em se concretizando essa concessão, o Estado dará um salto em desenvolvimento, por meio de atração de novos negócios”. A rodovia segundo a Fiero, contempla os acessos aos principais portos, se tornando uma rota mais segura para o escoamento de grãos pelo rio Madeira, uma vez que mais de 50 por cento de toda a produção de soja do país se concentra nas regiões Norte e Centro-Oeste, e tem a China como principal destino. A apresentação da BR 364 como um importante corredor logístico para o fluxo de exportação do Arco Norte, foi feita pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, em encontro com empresários espanhóis, em Madri. Pelo projeto apresentado, à busca de investimentos para concessão da rodovia, além do trecho a ser duplicado, a 364 teria ainda 201 quilômetros de faixa adicional ou alargamento de pista e 20 passarelas, para dar segurança aos pedestres nas várias cidades que ela atravessa, nestes quase 700 quilômetros.

O 6 de abril é o último dia para troca de partido, de olho na disputa de outubro. União Brasil irá de Mariana ou de Fernando?

Faltam apenas 15 dias para, segundo o calendário eleitoral, considere justa causa para a desfiliação partidária de vereadoras e vereadores e a mudança de partido para concorrer a cargo de prefeito ou de vereador. No dia, seguinte, 6 de abril, é a data-limite para que a pessoa que pretenda se candidatar nas eleições de 2024 esteja com domicílio eleitoral no Município em que deseja concorrer e, desde que o estatuto partidário não estabeleça prazo superior, esteja filiada ao partido político pelo qual deseja ser inscrita. A informação do advogado Nelson Canedo, especialista em Direito Eleitoral, vem a calhar. Em Porto Velho, por exemplo, há perspectiva de revoada de vereadores trocando de sigla, assim como alguns dos principais candidatos à Prefeitura. O caso mais emblemático é o do médico e deputado federal Fernando Máximo. Ele anunciou que disputará a Prefeitura, mas seu atual partido, o União Brasil, tende a apoiar Mariana Carvalho, que está no Republicanos. Mariana estaria com um pé no União Brasil, para ser o nome do partido à sucessão de Hildon Chaves, mas Fernando Máximo quer a vaga. Caso não a consiga, avisa que poderá aceitar convite de um dos vários partidos que querem cooptá-lo. Só que, no caso dele, caso seja mesmo candidato por outra sigla, poderia perder seu mandato de deputado federal. Cristiane Lopes é do União Brasil e é nome forte, mas não estaria nos seus planos a disputa da Prefeitura, ao menos agora . É certo que o partido terá candidato, segundo anunciou o próprio presidente regional Júnior Gonçalves. Quem será o nome é a incógnita que só se encerra no dia 6 de abril.

Energia furtada recuperada pela Energisa poderia abastecer cidade com mais de 240 mil residências

É um número estratosférico e apesar de parecer impossível, é a mais pura realidade. Os programas de fiscalização do desvio por furto em Rondônia, praticados pela concessionária Energisa, recuperaram, num ano só, nada menos do que 74 milhões de kHw de energia furtada. Para que não está acostumado com a linguagem dos Quilowatts, toda essa energia desviada poderia abastecer uma cidade com mais de 240 mil residências durante um ano. Bem mais do que uma cidade com quase meio milhão de habitantes, como Porto Velho. As ações de recuperação se concentraram em 52 municípios da região, onde foram realizadas mais de 154 mil inspeções e encontradas cerca de 53 mil irregularidades ligadas ao furto de energia. Segundo o gerente de Medição e Combate às Perdas da Energisa Rondônia, Carlos Augusto Finco, os prejuízos com o furto de energia ultrapassam 586 milhões de reais, sem contar mais de 130 milhões de reais de impostos não arrecadados. Ou seja, prejuízos que ultrapassam meio bilhão. A empresa tem investido em sistemas inteligentes e equipes especializadas para potencializar a identificação de furto de energia. No entanto, Carlos enfatiza que é fundamental a colaboração da comunidade para denunciar o uso clandestino e irregular de energia elétrica. As denúncias podem ser feitas de forma totalmente anônima pelo 190 da Polícia Militar ou pelos canais de atendimento da Energisa: Gisa pelo chat: https://gisa.energisa.com.br/ – Aplicativo Energisa On – que pode ser baixado nas lojas de aplicativos do celular – Call Center: 0800 647 0120 – Site: www.energisa.com.br.

Bolsonaro escolheu o Acre para comemorar seus 69 anos. Visita será nesta quinta-feira, dia 21

Não será Rondônia. O ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu Rio Branco, no Acre, para passar seu 69º aniversário. Uma longa agenda no Estado vizinho foi elaborada para o 21 de março, esta quinta-feira. Bolsonaro havia anunciado dias atrás, através de um vídeo ao lado do senador rondoniense Jaime Bagattoli que viria ao nosso Estado em breve. A passagem por Rondônia chegou a ser cogitada, mas acabou pela opção de ser Rio Branco a cidade visitada. Não há informações sobre se ele irá ao interior acreano também, onde há várias regiões, como está ocorrendo na Capital, seriamente atingidas por uma das maiores enchentes dos últimos anos. Sabe-se que além dos representantes do PL e de outros aliados do Acre, Bagattoli será um dos convidados especiais no voo que trará o ex-Presidente. Não se sabe se outros políticos de Rondônia também estarão no voo que virá direto de Brasília para Rio Branco. Outro senador, Marcos Rogério, não confirmou ainda se virá também na comitiva que visitará o Acre no dia do aniversário de Bolsonaro.  Mesmo sofrendo uma pesada perseguição do atual governo e dos seus aliados, incluindo os de parte do Judiciário, Bolsonaro continua reunindo pequenas multidões em todos os lugares que visita, Brasil afora. Os organizadores da visita têm certeza de que acontecerá o mesmo no Acre, nesta quinta, mesmo com toa a situação de quase calamidade que vive parte do Estado.

Confúcio nega ministério de Lula. Mas o empecilho é se o presidente toparia ficar sem um aliado fiel no Senado

Numa entrevista ao jornalista Guarim Liberato, que foi ao ar na RedeTV! Rondônia, o senador Confúcio Moura nega que tenha sido convidado para ser ministro do governo Lula. Segundo ele, o trabalho que realiza no Senado é sua grande prioridade e enumerou uma série de conquistas para o Estado, através do seu mandato. A informação de que ele pode ser o ministro da Ciência e Tecnologia em breve, publicado com exclusividade por este Blog, foi obtida junto a uma fonte quentíssima, que tem acesso à questões privilegiadas do Planalto e que avisou que Confúcio só não será ministro se não quiser. Há, contudo, um raciocínio que não se pode ignorar. O senador do MDB de Rondônia tem a confiança pessoal do Presidente Lula, com quem conversa seguidamente. E Lula poderia relutar em tirar do Senado um aliado fiel e de primeira hora. O próprio Confúcio considera que, nesse momento, a prioridade seria manter-se no comando da Comissão de Infraestrutura do Senado, um dos mais importantes no Congresso Nacional e, mais ainda, manter sua luta para a liberação do máximo de recursos que puder fazê-lo, em benefício dos municípios e do Estado. É importante que se fique de olho no assunto, porque a verdade é que se não for agora, a ida de Confucio para o primeiro time de ministros de Lula é apenas questão de tempo.

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Seu bolso está preparado para pagar no mínimo 90 reais por um ovo de Páscoa de chocolate tamanho médio ou você vai preferir guardar o dinheiro e comprar ovos comuns para pintar?






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