RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 19:00



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Descontrole do banco central desperta americanos para sentir o dragão inflacionário

Bancos centrais devem inspirar confiança na economia, mantendo a inflação baixa e estável. O Federal Reserve dos Estados Unidos sofreu uma perda de controle de arrepiar os cabelos – conta a revista The Economist na edição deste fim de semana. “O Federal Reserve Bank que falhou” é o título do principal assunto da edição. E na linha fina: “Como a inflação humilhou o Banco Central das Américas”.

A introdução da reportagem é a seguinte:

Em março, os preços ao consumidor estavam 8,5% mais altos do que no ano anterior, o aumento anual mais rápido desde 1981. Em Washington, observar a inflação geralmente é coisa de preguiçosos em escritórios precários.

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Agora, quase um quinto dos americanos diz que a inflação é o problema mais importante do país; o presidente Joe Biden liberou petróleo de reservas estratégicas para tentar conter os preços da gasolina; e os democratas estão procurando vilões para culpar, de chefes gananciosos a Vladimir Putin.

É o Fed, no entanto, que tinha as ferramentas para deter a inflação e não as usou a tempo. O resultado é o pior superaquecimento em uma economia grande e rica na era de 30 anos de bancos centrais com metas de inflação. A boa notícia é que a inflação pode ter finalmente atingido o pico. Mas a meta de 2% do Fed permanecerá muito distante – forçando escolhas agonizantes ao banco central.

Apologistas das autoridades norte-americanas apontam para aumentos anuais de preços de 7,5% na zona do euro e 7% na Grã-Bretanha como evidência de um problema global, impulsionado pelo aumento dos preços das commodities, especialmente desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Quase três quartos da inflação da zona do euro são atribuídos à disparada dos preços da energia e dos alimentos.

[Pela transcrição: Montezuma Cruz]






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