Porto Velho – A política é um jogo, assim com o quase tudo nesta vida. E, nesta analogia, o deputado estadual Geraldo da Rondônia (PSC-Ariquemes), em seu segundo mandato, por incrível que pareça, é um jogador pereba. E é uma pereba daquelas que corriqueiramente é arrancada a casca e sangra em público.
Como político pereba, Geraldo da Rondônia é uma vergonha para a população de Rondônia.
E deveria o ser também para a classe política, mas aí, a lebre já é outra.
O poder Legislativo de Rondônia prefere sangrar em público a cumprir seu papel e aplicar a Lei e o Regimento Interno para evitar os vexames protagonizados pelo deputado Geraldo da Rondônia.
Aliás, a Assembleia hesita o quanto pode para adotar alguma medida que contribua para a recuperação de sua imagem como Casa do Povo.
Com uma folha de pelo menos três escândalos públicos somente neste mês. O último aconteceu nesta sexta-feira, 13, novamente no Centro Político e Administrativo de Rondônia (CPA), onde fica instalado o palácio do Governo do Estado, onde protagonizou cenas de envergonhar o cidadão.
Leia abaixo, a cópia do boletim de ocorrência,,,
O servidor público estadual José Leite de Figueiredo Cisne registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil denunciando o deputado José Geraldo Santos Alves Pinheiro, o Geraldo da Rondônia (PSC).
No documento, Leite, que é policial militar lotado na Casa Militar, relatou que o parlamentar, junto do seu filho, teria ingressado às dependências da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri)
Recentemente, em um discurso agressivo e cheio de ilegalidades, o deputado causou grande problema aos seus pares e à própria Assembleia Legislativa.
Durante audiência pública com os moradores do distrito de Jacinópolis, o polêmico parlamentar incitou a população a incendiar veículos da Sedam e Ibama, que transportam servidores dos dois órgãos, para fiscalização ambiental. O caso aconteceu na semana passada, mas ainda repercute.
O presidente da Casa, deputado Alex Redano, teve que vir a público contestar as palavras do colega e dizer que o parlamento rondoniense não concorda e jamais compactua com qualquer incitação à violência. Geraldo da Rondônia tem interpretado um perigoso papel na política. Foi personagem de brigas, confusões, agressões, ameaças e chegou a ser retirado de um avião, no aeroporto de Porto Velho, por se recusar a usar máscara e seguir as normas de segurança contra a covid, então vigentes. Responde a vários processos e está na marca do pênalti, na Comissão de Ética da ALE, para ser defenestrado da sua cadeira.
Mesmo com todos esses riscos, Geraldo continua firme na sua caminhada rumo a autodesrtruição na política estadual. Ele mesmo disse que já responde a mais de 50 processos e responder a mais um, pelo discurso de Jacinópolis, não o assusta. Quem se assusta é a população do Estado, com esses atos agressivos do parlamentar.
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