RO, Sábado, 27 de abril de 2024, às 7:51



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CASA CAIU – Conexão do pó entre Rondônia-Amapá movimenta mais de 100 milhões de reais em pouco tempo e chama a atenção

Em Rondônia, a operação visa cumprir quatro mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim, sob a responsabilidade do Gaeco e equipe operacional do centro de atividades extrajudiciais (Caex), em conjunto com a coordenadoria de recursos especiais da Polícia Civil

PORTO VELHO – O Ministério Público de Rondônia deflagrou, na manhã desta terça-feira, 28, a Operação J’Adoube, para cumprimento de mandados de prisão preventiva, busca e apreensão e bloqueio de bens e valores contra investigados por integrarem organização criminosa atuante nos estados do Amapá, Pará e Rondônia, voltada para o cometimento de crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, em cooperação com outras organizações.

A investigação é originária da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santana/AP, em conjunto com grupo de atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Amapá e participação dos Gaecos dos Estados de Rondônia e Pará, para a realização das diligências locais, bem como a deflagração da operação na data de hoje.

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Esta investigação é um desdobramento de outra operação, deflagrada em dezembro de 2022 no Estado do Amapá (Operação Alfaiate), em cujas diligências fora identificada movimentação financeira total superior a R$ 100.000.000,00 (cem milhões de reais) sem origem lícita identificada, bem como que o grupo estaria abastecendo as cidades de Macapá e Santana (AP) com droga originária do Estado de Rondônia.

Em Rondônia, a operação visa cumprir quatro mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim, sob a responsabilidade do Gaeco e equipe operacional do centro de atividades extrajudiciais (Caex), em conjunto com a coordenadoria de recursos especiais da Polícia Civil (Core), a 2ª delegacia especializada em crimes contra a vida (DECCV), a delegacia especializada em repressão a furtos, roubos, Extorsões, sequestro, estelionatos e outras fraudes, crimes contra o patrimônio (DERF, também conhecida como Patrimônio) e a 1ª delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim, totalizando um efetivo total de 43 (quarenta e três) policiais.

O nome atribuído à operação é referência a uma expressão utilizada em partidas de xadrez para sinalizar que o jogador irá arrumar uma peça no tabuleiro movimentando-a dentro da própria casa, no caso, o Estado agindo para arrumar a saúde pública, a paz social, bem como a regularidade da ordem econômica e do sistema financeiro, desarticulando a organização voltada para a prática reiterada de tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro, potencializados pela cooperação com outras organizações.

Fonte: Gerência de Comunicação Integrada GCI-MPRO






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