PORTO VELHO – Pelo menos dois milhões e meio de amazonenses, mais a população de Roraima que veem na reabertura e reasfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus) uma forma de reduzir a distâncias e as dificuldades de transportes já veem com desconfiança a possibilidade de retomada das obras na rodovia aberta e asfaltada no final dos anos 1970, quando os militares ainda estavam comandando o Brasil. Na surdina, o novo governo brasileiro vai montando estratégias para retirar a rodovia do foco dos brasileiros, enquanto mando seus áulicos falar mal do agronegócio brasileiro no exterior.

Essa missão de dizer que o agronegócio brasileiro provoca problemas ambientais que devem ser resolvidos, o ex-governador do Acre e senador Jorge Viana faz o jogo dos grandes grupos econômicos internacionais e de suas Ongs, que querem congelar a ?Amazônia e prejudicar o Brasil na sua posição de um dos maiores produtores de proteínas e grão do mundo.

Como o Brasil vai crescer desta forma?

Mas, para quem mora no Norte brasileiro, mais uma má notícia envolvendo a BR-319, aquela que o governo anterior do Brasil prometeu reasfaltar em todos os seus 900 quilômetros, entre Porto Velho e Manaus e que, agora, o novo governo não quer nem ouvir falar na obra.

Pelo menos é o que tudo indica, até pela posição da ministra Marina Silva, que sempre se opôs à ligação por terra entre a Capital rondoniense e a Capital do Amazonas.

Há vários trechos praticamente impossíveis de serem vencidos por caminhões, ônibus, carros e motos e, pior ainda, começaram a ruir nos últimos dias, alguns pontos onde já existe o asfalto. A recuperação mais imediata de alguns trechos quase intransponíveis e também do pior de todos, o famoso Trecho do Meio, que está sob a responsabilidade do Dnit de Rondônia, estaria tendo mudança de planos.

A péssima notícia é que, agora, quem deve responder pelas obras que a 319 necessita, será o Dnit do Amazonas.

O daqui já tinha projeto e planos para começar um trabalho logo que o inverno da região terminasse. O do Amazonas, terá que começar do zero. O que se ouve nos bastidores é que o senador Eduardo Braga teria pressionado o Ministério dos Transportes, para mudança de responsabilidade para o Dnit do seu Estado, que ficaria, principalmente, com a responsabilidade das obras no famoso Trecho do Meio.

Ou seja, o asfalto fica cada vez mais distante, porque viria de algumas autoridades do Amazonas, a pressão para que tudo continue como está.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do blog opiniaodeprimeira

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