RO, Domingo, 05 de maio de 2024, às 18:22



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Universidade paga revolta mundo estudantil francês

O presidente Emmanuel Macron realmente quer fazer a universidade “pagar”? A questão surgiu no centro das atenções em 13 de janeiro. Nesse dia, ele participou do 50º aniversário da Conferência de Reitores de Universidades, que ao mesmo tempo marcou sua transformação em Universidades da França. A informação está na edição desta quinta-feira do jornal L’Humanité, de Paris.

Macron pronunciou esta frase: “Não conseguiremos ficar num sistema onde o ensino superior não tem preço para quase todos os alunos”.

A manchete do jornal é esta: Macron quer que as famílias paguem. O clamor foi imediato, da esquerda para a direita. Todos denunciam a vontade do Presidente da República, mais que provável candidato à sua própria sucessão, de fazer pagar a universidade preparando-se para explodir as taxas de matrícula.

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A resposta dos primeiros interessados, jovens e estudantes, concretizou-se num apelo a um dia de mobilização, esta quinta-feira, 3, contra a precariedade, a seleção e o aumento das taxas de inscrição. Organizações sindicais (UNEF, FSE, Student Solidarity, the Alternative, Voix lycéenne) ou políticos (UEC, Generations, Young Ecologists, Young Rebellious, MJS) estão pedindo “um plano de emergência (…) para melhores condições de estudo e de vida”. Em Paris, uma manifestação sairá às 13h de Port-Royal e outras iniciativas ocorrerão em várias cidades universitárias. [Pela transcrição: Montezuma Cruz].






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