PORTO VELHO – Oficiais de diligências e técnicos do Núcleo de Atividades Extrajudiciais, atendendo a ordem de missão da promotoria da Saúde do Ministério Público de Rondônia, promoveram a fiscalização de duas unidades de saúde municipais da Capital.

A Policlínica Ana Adelaide e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste, foram os alvos do trabalho, em função de serem as que vêm recebendo, desde o ano passado, o maior número de reclamações junto ao MPRO, no que se refere a deficiências na prestação de serviço.

Chegada dos fiscais do Ministério Público à Policlínica Ana Adelaide

A fiscalização fez diversas diligências, em dias e horários diferentes, contemplando inclusive o período noturno. Foram verificados principalmente os plantões das equipes das unidades, com checagem no cumprimento das escalas de médicos, enfermeiros, técnicos e demais servidores.

Foram constatadas diversas situações irregulares, como troca de plantão entre profissionais, sem seguir o que determina a legislação. A equipe também detectou ausência de alguns profissionais, atrasos no cumprimento de jornada de trabalho e outras situações que podem caracterizar faltas funcionais.

Tais situações se refletem na morosidade do atendimento a população que depende desse serviço de saúde. Conforme explicou a promotora de Justiça Rosângela Marsaro Protti, os servidores públicos devem obedecer às regras da administração pública. Ela pontuou que a supremacia do interesse público sobre o privado sempre deve ser observada.

Superlotação na UPA Leste tem sido causa de reclamações em Porto Velho — Foto: Toni Francis/G1

A equipe responsável pela fiscalização está concluindo o relatório sobre a atuação, para que a promotoria da Saúde possa adotar as providências que julgar necessárias, como a cientificação à Secretaria de Saúde, para que sejam feitas as ações pertinentes, visando corrigir esses problemas e, assim, ofertar atendimento de melhor qualidade à população.

DCI – Departamento de Comunicação Integrada MPRO

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