RO, Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 12:19



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Suplentes de Confúcio podem fazer uma ‘rachadinha’ para os dois virarem senador durante licença de 4 meses

PORTO VELHO – Na política, quem faz sucesso e é vitorioso não descansa nunca. Estão sempre a lhe futricar a vida e arrumando cargos e eleições para o vitorioso disputar. É a sensação que deve estar sentido no momento o ex-governador e atual senador Confúcio Moura (MDB). Para ser senador teve de vencer duas batalhas: a primeira, no próprio partido, o MDB, numa convenção que houve até ‘pescotapa’ de aliado e defensor do ex-senador Valdir Raupp contra o ex-chefe da Casa Civil de Confúcio.

Senador Confúcio Moura e o pastor evangélico Carlos Milton Morais, seu segundo suplente

Agora, depois de anunciar que vai se afastar do mandato por um período para proporcionar um pedaço do poder com a primeira suplente, Maria Elisa Aguiar, Confúcio virou alvo dos adversários, que começam a espalhar que ele, na verdade, deixa o Senado por um tempo para articular sua candidatura a mais um mandato como governador de Rondônia, depois de cumprir dois mandatos consecutivos (2010-2017).

Ventos vindo do Cone Sul de Rondônia, onde Confúcio foi buscar o segundo suplente para integrar sua chapa ao Senado, trazem notícias de que o pastor evangélico Carlos Milton Morais, segundo suplente do senador, também vai sentir, pelo menos por alguns dias, o gostinho de pisar naquele tapete verde e desfrutar das confortáveis poltronas do plenário da Câmara Alta do país.

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Empresário Maria Elisa prepara-se para assumir temporariamente mandato no Senado

Não se explica, contudo, se no período de quatro meses de licença, Confúcio será substituído só pela primeira suplente ou se haverá uma ‘rachadinha’ entre a empresária e o pastor evangélico para cada cumprir um pedaço do mandato durante a licença do titular.

A licença por quatro meses, supostamente para tratar de questões pessoais, tem sido vista como uma estratégia do ex-governador para organizar sua campanha para voltar ao Palácio Rio Madeira.

O expressaorondonia manteve contato com a assessoria de Confúcio, que nega peremptoriamente que a licença tenha o caráter de deixar o senador livre para articular sua candidatura ao governo de Rondônia. “Senador deve cuidar de questões pessoais e visitar os municípios para buscar subsídio para sua atuação no Senado após a licença”, afirma a assessoria.

O jornal eletrônico FOLHA DO SUL ON LINE, de Vilhena, ouviu um aliado de Confúcio, que garantiu: a promessa de permitir que seus suplentes assumam o mandato por breves períodos havia sido feita quando ambos foram convidados para a chapa na qual ele se elegeu. O senador, segundo a fonte ouvida pelo site, não teria a intenção de disputar o Governo de Rondônia no ano que vem.

De acordo com o entrevistado, cumprindo sua palavra, empenhada ainda em 2018, Confúcio também deve chamar o pastor Evangélico Carlos Milton Morais, líder da Igreja Assembléia Deus Ministério de Madureira, em Vilhena, seu segundo suplente, para ocupar sua cadeira, em período ainda a ser definido.

Aos 57 anos, o religioso disse ao FOLHA DO SUL ON LINE na época que foi convidado para integrar a chapa de Confúcio que, antes da convenção do MDB, na qual o nome do ex-governador foi homologado, começou a receber mensagens através do WhatsApp, mas pensou se tratar de algum assessor usando o aparelho dele.

Depois, o líder de sua igreja no Estado, pastor Sebastião Valadares, ligou e pediu a Carlos Milton para conversar pessoalmente com Confúcio na cidade de Pimenta Bueno. Após o encontro, o vilhenense foi convencido a aceitar o desafio e enviou a papelada para integrar a chapa de Moura.

Com informações do Folha do Sul






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