Se militares brasileiros prejudicarem eleições de outubro, Forças Amadas perderão ajuda americana

Parlamentares americanos colocaram uma emenda no orçamento de defesa dos EUA que diz o seguinte: se os militares brasileiros atentarem contra as eleições no Brasil, todo o suporte dos EUA ao Brasil será cortado em 2023.

O orçamento previsto no “National Defense Authorization Act” para o ano fiscal de 2023 é de US$ 857 bilhões. Entre as coisas que devem ser consideradas para o corte do dinheiro e apoio ao Brasil estão essas. As Forças Armadas não podem:

(1) interferir, parar ou obstruir a votação, operações de contagem ou eleitorais por autoridades eleitorais independentes.

(2) manipular, procurar manipular ou derrubar resultados das eleições.

(3) envolver-se em esforços coordenados de informação ou comunicação para minar a fé popular e confiança em autoridades eleitorais independentes ou questionar a validade dos resultados eleitorais.

(4) usar mídias sociais ou outros sistemas de comunicação de massa, incluindo aplicativos de mensagens móveis, para tentar influenciar opiniões generalizadas sobre a validade dos resultados eleitorais ou com relação à conveniência de qualquer resultado específico.

(5) incentivar, incitar ou facilitar atividades ou contestações físicas de motim em relação a processos eleitorais, apurações eleitorais ou resultados eleitorais, antes e depois das eleições presidenciais.

Os congressistas Democratas estão tentando arrancar de Biden um compromisso assinado, que tem uma condicionante de apoio e também de dinheiro.

Se os militares brasileiros ultrapassem a linha, o corte de grana e de apoio será imediato. Segundo o jornalista Leandro Demori, editor do Intercept Brasil, quem descobriu essa emenda foi o repórter Brian Mier para o site Brasil Wire