RO, Sexta-feira, 29 de março de 2024, às 4:47



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Perder para Hildon não foi uma derrota para Cristiane Lopes, que saiu da disputa bem maior do que entrou. Veio pra ficar!

PORTO VELHO – O mais comum ao fim de uma refrega eleitoral é debruçar-se sobre as qualidades do eleito e os planos para o futuro. Mas é preciso ter um olhar mais panorâmico sobre os contendores, analisando – neste caso – os que ficaram para a segunda rodada do turno eleitoral de 2020. Em Porto Velho, Hildon Chaves – o reeleito, e Cristiane Lopes, a segunda colocada na disputa, com mais de 90 mil votos.

Cristiane sai da campanha bem maior que entrou, ao contrário de nomes conhecidos da política local e de candidatos com bem mais apoio e que tubularam gloriosamente. Garçon e Williames Pimentel são os exemplos clássicos desta situação, mas nomes como o do professor e advogado Vinícius Miguel, mais conhecido do público por já ter disputado o Governo do Estado, e do advogado Breno Mendes, que contou com apoio do governador Marcos Rocha e se travestiu de fiscal do povo, fazendo promessas inexequíveis, com expulsar a Energisa de Rondônia, caso fosse eleito.

O eleitor não caiu nesta conversa e preferiu as propostas de Cristiane Lopes para avançar ao segundo turno contra o atual prefeito Hildon Chaves.

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A vereadora Cristiane Lopes, com sua pequena estrutura de campanha, enfrentou uma máquina pesada e um grupo que tem dois milionários da Educação – Hildon Chaves e os Carvalhos, donos das faculdades Fimca e Metropolitana -, mais o empresário e ex-senador Expedito Júnior, outro milionário oriundo de contratos de vigilância com o Governo do Estado.

O articulista Sérgio Pires, em sua Opinião de Primeira, publicada neste expressaorondonia resume bem a Cristiane Lopes que emerge das urnas nesta eleição municipal:

CRISTIANE NÃO ESTÁ DE PASSAGEM. ELA CHEGOU PARA FICAR!

E a jovem vereadora Cristiane Lopes? Foi mesmo perdedora? Ela tem tido uma carreira política surpreendente. Entrou como escada para outros nomes mais conhecidos do PP, para a Câmara de Vereadores. Foi eleita com mais de 2 mil votos. Dois anos depois, chamada para ser escada de novo (para a candidatura de Jaqueline Cassol), Cristiane topou o desafio de disputar uma vaga à Câmara Federal. Sem dinheiro, sem estrutura, sem equipe, gastando muita sola de sapato, ela chegou a 20.350 votos. Isso mesmo! Praticamente sozinha. Agora, decidiu ser Prefeita. Com um pouco mais de apoio, com algum dinheiro, com parcerias importantes (como seu vice, o delegado Pedro Mancebo), superou outros 13 pretendentes, incluindo o professor e advogado Vinicius Miguel, que aparecia, em todas as pesquisas, à frente dela. Mas foi a batalhadora Cristiane quem chegou ao segundo turno. Foi para a disputa e teve mais de 92 mil votos. A votação que Cristiane atingiu foi extremamente positiva, a tal ponto de colocar o nome dela, agora, naquele rol de candidatos muito viáveis, por exemplo, para postular uma cadeira à Assembleia Legislativa ou até à Câmara Federal. Cristiane não é uma passageira na política portovelhense e de Rondônia. Ela chegou para ficar. E vai longe, muito longe!

Com informações do Opinião de Primeira






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