RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 17:41



RO, Sexta-feira, 26 de abril de 2024, às 17:41


Palanque presidencial 2022 cai no colo de Ivo Cassol em Rondônia, com filiação de Bolsonaro ao PL

PORTO VELHO – O empresário Ivo Narciso Cassol é um sujeito determinado na busca dos seus objetivos e muito provavelmente isso contribuiu muito para que ele tenha se tornado um dos homens mais ricos de Rondônia, em quarenta e poucos anos, desde que seu pai, o pioneiro plantador de cidades Reditário Cassol, se instalou com a mulher e os filhos na então inóspita região de Rolim de Moura, na Zona da Mata. A família toda prosperou, se tornou um clã político forte, com seus integrantes tendo sido eleitos para quase todos os cargos em Rondônia. De prefeito a deputado estadual, deputado federal, governador e senador.

Mas, Narciso Cassol também é um sujeito de sorte.

- Advertisement -



E o ato de filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal, na terça-feira, em concorrida solenidade em Brasília, é uma pitada de comprovação de que além de determinação e muito trabalho, parece que ‘italiano’ nasceu mesmo com o bumbum pra lua, como diz a lenda.

Ocorre que, enquanto tira onda de curar covid com fumaça de eletrodo de solda e trabalha em surdina para ver aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) uma revisão na Lei da Ficha Limpa que devolverá sua elegibilidade e o coloca na campanha para governador no próximo ano, Ivo é presenteado pela sorte.

Caso consiga se habilitar para a disputa de 2022, o ex-governador que tem sob suas asas em Rondônia o comando do PL, na pessoa de seu homem de confiança, ex-deputado Luiz Cláudio (atual secretário de Administração Distrital de Porto Velho) e do Partido Progressista (PP), ao qual está filiado e elegeu sua irmã, Jaqueline, deputada federal, viu cair em seu colo o palanque da campanha de Bolsonaro a reeleição.

Essa é uma verdade insofismável que passar a atordoar os miolos do senador Marcos Rogério, um bolsonarista convertido, e do governador Marcos Rocha, esse sim, bolsonarista raiz e colega de caserna.

Com a fusão do DEM com o PSL, passando a ser uma sigla grande, mas de oposição ao governo Bolsonaro, os dois Marcos (Rogério e Rocha) ficaram meio deslocados e fora do arco preferencial de aliança da campanha presidencial, embora ressaltem que haverá brechas para acordos regionais.

Marcos Rocha pelo menos garantiu o comando em Rondônia da legenda em que se filiou.

Já o senador Marcos Rogério ainda não definiu para onde vai, embora todos vejam com naturalidade sua aproximação com o PSD, onde ele tem de  apurar arestas e engolir o genioso deputado federal Expedito Netto, que volta e meia dispara petardos contra o senador.

Bolsonaro deixou claro em seu discurso que a aliança preferencial do PL será com o PP, que deverá indicar o candidato a vice na chapa presidencial.

Carlos Araújo, para o www.expressaorondonia.com.br






Outros destaques


+ NOTÍCIAS