Lúcio Albuquerque

PORTO VELHO – BOM DIA, 29 de janeiro de 2023! RONDÔNIA – E, de repente, a vacina era com uma pistola. E ninguém se preocupava com a possibilidade de ao usar ela também pudesse transmitir alguma doença. Mas a vacinação nas terras rondonienses podem ser consideradas como iniciadas quando Oswaldo Cruz, aí por volta de 1910, veio aqui, sob contrato com a construtora da Madeira-Mamoré, quando grassava a malária entre trabalhadores.

Sem mais como combater a malária, o cientista que havia enfrentado a “revolta da vacina”, no Rio de Janeiro, sentiu que o problema era muito grande e tomou medidas draconianas para lutar contra a doença.

E mandou ver: quininização em todos os locais da ferrovia, horário de fechamento e abertura dois dormitórios, punições para quem fosse flagrado jogando fora as pílulas, etc.

Mas os tempos passaram, e a partir de alguns anos a vacina contra o pólio ficou reduzida a gotinhas. No entanto, para muitas gerações que não tinham a gotinha, o jeito era fazer cara séria e levar a pistolagem no braço, como a foto deixa transparecer, mas passando bem longe que eu esteja defendendo a não vacinação, “gotinha é para os fracos”.

Lúcio Albuquerque – Zap – 69 99910-8325

Deixe uma resposta