RO, Terça-feira, 23 de abril de 2024, às 21:48



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Novo João Paulo 2º – TCE diz que, sem esclarecimentos, proposta vencedora pode ser desclassificada

PORTO VELHO – Uma fonte importante do Tribunal de Contas do Estado – TCE, disse a este expressaorondonia que a obra do Heuro – Hospital de Emergência e Urgência de Rondônia vai, sim, usar dinheiro público e cita como exemplo o aporte financeiro da ordem de 50 milhões de reais específicos para o Heuro, que o próprio Tribunal transferiu, de seus recursos próprios, ao Tesouro do Estado.

Além disso, conforme a fonte consultada, o custo da obra, financeiro, o aluguel etc, serão todos suportados pelo Estado num horizonte de trinta anos, “uma conta que em parte será suportada pelas gerações futuras. São mais de 1 bilhão de reais de recursos públicos, a valores atuais, envolvidos”, destacou.

Para o TCE, que já contribuiu com 50 milhões para a obra, há erros na apresentação do projeto do Heuro que vai custar 2 bi em 30 anos

Conforme a explicação, todos os meses o Estado deverá pagar (valores de hoje) 2,8 milhões de reais durante 30 anos.

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Outra fonte do TCE que prefere ficar no anonimato para evitar maiores polêmicas, diz que ainda não está claro se, ao final destes 30 anos, o prédio passará a será incorporado ao patrimônio do estado ou fico sob a propriedade do construtor.

POSIÇÃO DO TCE

No TCE o sentimento é de que o Estado precisa da construção do Heuro, mas é fácil encontrar explicações sobre os motivos que levaram o Tribunal a agir. A explicação é simples: o próprio governo ainda não esclareceu o teor da proposta provisoriamente considerada vencedora, mas que, conforme um técnico envolvido na análise, ela própria pode ser desclassificada.

No TCE a expectativa é que tanto o Estado quanto a fundação citada como ganhadora da licitação atendam às solicitações do órgão, uma delas a comprovação de que o custo da obra esteja de acordo com os parâmetros adequados.

A fonte ouvida por mais tempo no TCE apontou algumas necessidades para análise da proposta, dentre elas um referencial seguro de preços e se a proposta está de acordo com mercado. A empresa, alegou ter, mas não apresentou essas evidências.

A reportagem do expressaorondonia.com.br procurou contato com o conselheiro Valdivino Crispim de Souza, mas não conseguiu agendar com sua secretária.

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