RO, Quinta-feira, 28 de março de 2024, às 21:02



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Narcos brasileiros, paraguaios e colombianos assassinaram promotor nas Três Fronteiras

A mídia internacional, que acompanha o caso do assassinato do promotor Marcelo Pecci, olha para os cartéis ligados ao narcotráfico e que teriam apoio e conexões no continente sul-americano com o grupo Hezbollah. O analista americano Joseph Humire menciona o libanês Nader Mohamad Farhat, extraditado para o país do Norte em junho de 2019, como suposto financiador do grupo libanês e que estava nas Três Fronteiras [Brasil-Paraguai-Argentina].

O Ministério Público investiga uma possível violação da conta de e-mail do procurador Marcelo Pecci, tendo em vista o vazamento de importantes dados nela contidos.

O Promotor de Assuntos Internacionais do Ministério Público, Manuel Doldán, confirmou à Unicanal que, após a divulgação de informações enviadas ao e-mail do Promotor Pecci através da mídia colombiana, foi decidido abrir um processo criminal a esse respeito.

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A ideia com isso é poder detectar se eventualmente poderia ter havido uma violação de sua conta pessoal, tendo em conta que os dados que foram divulgados à mídia eram detidos apenas por um pequeno grupo de pessoas, disse ele.

“Eram informações que circulavam apenas entre o meu gabinete e os e-mails dos procuradores designados para uma cooperação específica, inclusive Marcelo Pecci, com uma causa no Brasil”, mencionou.

Doldán afirmou que, após tomar conhecimento do ocorrido, se encarregou de se comunicar com as autoridades paraguaias, colombianas e brasileiras, providenciando a abertura do caso para a investigação rigorosa, a fim de apurar as responsabilidades criminais.

Em sua opinião, trata-se de conduta criminosa e não de informação de fontes jornalísticas, pois se presume que um sistema informático poderia ter sido alterado para extrair conteúdo sensível e que foi guardado com grande suspeita.

Doldán também confirmou que os dados divulgados – primeiro pela mídia colombiana e depois paraguaia – fazem parte do que estava sendo investigado por Pecci em nosso país, mas em outros casos, sem ter qualquer relação com as investigações abertas pela Polícia ou pelo Ministério Público da Colômbia como resultado do ataque.

[Pela transcrição: Montezuma Cruz].






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