RO, Sexta-feira, 29 de março de 2024, às 2:44



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Mesmo com ameaça da 4ª onda da pandemia, mais de 60 mil moradores da Capital ainda não compareceram para 1ª dose da vacina

PORTO VELHO – Mesmo com o aumento expressivo de novos casas de outras variantes do corona vírus – em 21 dias deste mês de novembro foram confirmados 4.685 novas infecções – mais de 60 mil pessoas em Porto Velho se recusam a tomar a vacina. Assim, Porto Velho ainda tem 60.842 pessoas que não tomaram a 1ª dose da vacina que protege contra a covid-19. E entre elas, prevalece o público entre 20 a 30 anos. Os dados estão na página do Localiza SUS, divulgados nesta terça-feira, 23.

Doses estão disponíveis em 17 pontos da capital

A imunização na capital segue disponível em 15 unidades básicas de saúde, além do Porto Velho Shopping e Escola do Legislativo, todos os dias, inclusive em horários alternativos.

Segundo a gerente de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Elizeth Gomes, as vacinas estão disponíveis em locais estratégicos, perto da população.

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Com relação a 2ª dose, são 98.543 pessoas que deixaram de completar o ciclo vacinal. “Desta forma, teremos atraso, também, na 3ª dose, que também já está disponível”, destacou.

A coordenadora de imunização alerta que muitas pessoas podem ignorar que o intervalo entre a 1ª e a 2ª dose baixou para 28 dias, diferente dos 120 dias anotado no cartão de vacina recebido ainda na 1ª dose.

OCORRÊNCIAS

Não comparecimento pode resultar em aumento de infecções pela covid-19

Elizeth Gomes manifestou preocupação com a elevação do número de casos de infecção em todo o estado, inclusive com a incidência de óbitos.

Conforme o Localiza SUS, há em Porto Velho mais de 4 mil pessoas que estão aptas para receber a 2ª dose da vacina Coronavac, mais de 30 mil que receberam a vacina Astrazeneca e 40 mil que também podem completar o ciclo vacinal com o imunizante Pfizer.

No grupo dos que já podem receber a 3ª dose são 40 mil pessoas. As doses de reforço são para todas as pessoas a partir dos 18 anos que tenham tomado a segunda aplicação há pelo menos 120 dias.

A vacinação também é feita no Crie – Centro de Referência para imunobiológicos especiais, que funciona no Hospital de Base. Neste local são imunizadas as pessoas do grupo dos imunodeprimidos, em que estão incluídos, por exemplo, os cardiopatas e portadores de HIV. Parte deles não voltou para receber a 2ª dose.

VULNERÁVEIS

“Sem a proteção, temos o risco que ver crescer o número infectados. Isto já ocorre em outros municípios”, destacou Elizeth.
“A vacina funciona em cadeia. Um grupo não vacinado pode continuar transmitindo o vírus, que pode atingir quem está vacinado”, exemplifica.

Texto: Assessoria Semusa
Foto: Leandro Morais e Wesley Pontes
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)






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