PORTO VELHO (13-02) – O chamado acerto de conta entre a bandidagem acaba fazendo a assepsia no meio criminal, já que as ações da polícia e da Justiça não consegue combater tanta gente que faz a opção por viver uma vida criminosa. Como o número de bandidos cresce mais que a capacidade do Estado em combatê-los, é normal semana a semana ver estampado na mídia matérias com relatos de criminosos que foram mortos em acerto de contas com seus comparsas ou desafetos.
Foi o que aconteceu a Alexandre Cunha Santos, 30 anos, já monitorado (?) por tornozeleira e que foi morto a tiros na madrugada deste domingo, 13, quando saía de um bar no cruzamento das ruas Chico Mendes com Carlos Ries, bairro São Francisco, zona Leste de Porto Velho.
Ué, mas monitorado (?) por tornozeleira pode frequentar bar durante a madrugada?
Segundo anotou a Polícia Militar na ocorrência, Alexandre havia saído do bar, acompanhado de um amigo e caminhava pela via pública, quando foi abordado por dois homens que estavam em uma motocicleta Titan.
O carona desceu, sacou uma arma e, sem mencionar uma palavra sequer, fez vários disparos contra Alexandre, que foi atingido por cinco tiros.
O amigo que voltava do bar com Alexandre não foi ferido no atentado, o que demonstra que o executor sabia muito bem o que estava fazendo.
A Polícia trabalha com a possibilidade de acerto de contas.
www.expressaorondonia, com informações do www.rondoniagora.com
