RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 18:58



RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 18:58


Identificada outra vítima de chacina na área rural de Vilhena; assassinos teriam cogitado matar crianças também

VILHENA – A polícia já identificou mais uma vítima da chacina ocorrida na noite de quarta-feira, em uma fazenda onde cinco pessoas foram executadas e pelo menos quatro crianças não foram executadas pela misericórdia de um dos matadores, que determinou aos seus parceiros que não atirassem nas crianças. De acordo com informações de uma fonte ao site Folha do Sul on Line, trata-se do trabalhador Oederson Santana, de 34 anos, conhecido como “Neguinho”. 

A chacina vitimou o casal pioneiro Heladio Cândido Senn, o “Nego Zen”, e sua esposa, Sônia Biavatti e deixou outros três mortos.

- Advertisement -



“Neguinho” já havia trabalhado em outra fazenda de Nego Zen, no distrito de Boa Esperança. Havia saído e foi recontratado, passando a atuar na propriedade onde acabou sendo executado. Oederson era pai de um menino de 2 anos e 2 meses, e tinha uma enteada de 8, a quem também considerava como filha.

A mesma pessoa que confirmou a morte de Neguinho deu detalhes da chacina: os assassinos teriam chegado à fazenda por volta de 19h de ontem. Eles vieram a pé pelo mato, chegaram à casa e mandaram todos se deitar ao chão da cozinha, onde foi feita a execução coletiva.

“Nego Zen estava no quarto com as crianças. Então, alguns foram até lá e deram tiros, aparentemente com uma arma de calibre 12, no tórax do fazendeiro, na frente dos netos. Em seguida, mataram os demais na área da cozinha”, revelou a fonte.

Os assassinos trancaram em um cômodo as crianças junto com a cozinheira e um outro funcionário, e deixaram a fazenda por volta das 21h. Um dos homens teria cogitado matar as crianças também, mas outro dos assassinos não aceitou e o grupo criminoso decidiu ir embora. A cozinheira e o funcionário conseguiram escapar com as crianças e foram correndo a até a sede de uma fazenda vizinha onde, pediram socorro

O outro empregado morto tinha o apelido de “Lagoa” e não há informações sobre a quinta vítima executada. Também não se sabe o nome do funcionário e da cozinheira que conseguiram escapar da chacina.

O site alerta que as informações desta reportagem se baseiam no depoimento de uma única pessoa. Uma equipa do site está no local do massacre e trará novas informações ainda hoje.

Fonte: Folha do Sul






Outros destaques


+ NOTÍCIAS