RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 6:58



RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 6:58


Facções ‘convenceram’ mais de 50 crianças do ‘Orgulho do Madeira’ a entrar para o crime organizado

Menos voos: autoridades e lideranças se mobilizam para tentativa de que companhias aéreas voltem atrás

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Quando as polícias cumprem seu papel e combatem o crime, a comunidade dos rondonienses de bem, que são a imensa maioria, certamente tem o que comemorar. As ações que têm sido feitas nas últimas semanas, creditam ao comando da segurança pública do Estado uma série de vitórias sobre a bandidagem. Algumas das operações têm sido comandadas pessoalmente pelo coronel Felipe Vital, secretário de Segurança, que se expõe pessoalmente, como o fez nesta semana, quando a PM e a Civil livraram a coletividade de um grande número de bandidos, agrupados em facções, que mandam e desmandam no Orgulho do Madeira, uma comunidade pobre, mas que há anos vive sob o tacão do crime organizado.

Junto com a delegacia de combate ao crime organizado – Draco, que fez todas as investigações, a Polícia Militar, via núcleo de operações aéreas (Noa), força tática do de três batalhões militares, levou a força da lei e da ordem para dentro do conjunto, cumprindo dezenas de medidas cautelares, mandados de prisão, busca e apreensão e outras medidas contra as facções que dominam aquela área com quase 12 mil moradores.

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Entre outros absurdos, os policiais descobriram que pelo menos 50 crianças que vivem no Orgulho foram cooptadas pelo crime organizado. Além dessa anomalia do terror, as facções ainda funcionam como uma empresa, com cargos, comandos, hierarquia e outros detalhes. Os que as denunciam, corre sério risco de vida. Quem as confronta, é expulso de suas casas ou apartamentos.

Ao menos por enquanto, a paz voltou a reinar no Orgulho. Até que todos os bandidos sejam soltos novamente, para voltar a cometer os mesmos crimes, as pessoas de bem podem respirar aliviadas, no Orgulho do Madeira.

Candeias perde mais um prefeito. Valteir também

é defenestrado pela Câmara de Vereadores

Mais uma cassação polêmica em Rondônia, em menos de uma semana. Primeiro, foi o conhecido vereador Rafael Fera, de Ariquemes, que perdeu seu mandato e os direitos políticos até 2024 (caso não consiga reverter a situação, pela via judicial). Agora um Prefeito: o de Candeias do Jamari, cassado por unanimidade em sessão realizada na noite de quarta-feira, pela Câmara de Vereadores. Acusado de ter cometido uma série de ilegalidades, o prefeito Valteir Queiroz já estava afastado do cargo, por decisão da Justiça, depois que uma pesada operação policial detectou suspeitas de corrupção e malfeitos em sua administração. Pelo caminho, os laços que o ligavam à Câmara foram rompidos, até que não lhe sobrasse sequer algum apoio político no legislativo municipal, como também o perdeu por parte da maioria da sua população.  Candeias vive há anos uma crise na política. Desde que Lindomar Garçon deixou o cargo, depois de ser escolhido duas vezes como um dos melhores prefeitos da região norte, premiado pelo Sebrae, seus sucessores não conseguiram manter a cidade no caminho do desenvolvimento. Outro prefeito da cidade, antecessor de Valteir, (Luis Ikenohuchi) também foi cassado. Mais um caso trágico ocorreu com Chico Pernambuco. Ele foi assassinado em 2017, durante seu mandato. Quem assume agora é o atual vice-prefeito, Antônio Onofre de Souza, que já ocupa interinamente o cargo. Quando Candeias voltará a ser uma cidade pacífica e respeitada?

Rocha destaca avanços nos negócios dos nossos produtos, tanto no mercado nacional quanto no internacional

“Polícia forte, educação forte, saúde aperfeiçoada, agronegócio potente, turismo de primeira”, entre várias outras áreas que estão crescendo acima da média nacional, foram destacadas pelo governador Marcos Rocha, em mais uma espécie de Boletim, que ele mesmo divulga nas redes sociais, sobre sua estada na Ásia, mais especificamente na Coreia do Sul, onde ainda se encontra. Dessa vez, o Governador destacou a presença, na comitiva que ele participa, do secretário de Agricultura, Luiz Paulo, que só agora se sabe, publicamente, que está junto na viagem de negócios. No texto que divulgou nas redes sociais, junto com um vídeo, Marcos Rocha afirma que “em mais um dos compromissos da nossa agenda na Coréia do Sul, tive a honra da oportunidade de apresentar o Estado de Rondônia para empresários sul coreanos e também para alguns brasileiros que estavam presentes. Esses empresários ficaram com muitas expectativas sobre o que ouviram a respeito do nosso Estado e querem ver de perto o que está acontecendo em Rondônia”. Rocha destaca ainda a participação importante nos encontros do seu secretário de Agricultura e afirma que “em breve, estes empresários estarão em terras rondonienses em busca de fechar negócios”. Para ele, além de se destacar no mercado nacional, nosso Estado agora amplia também sua presença em mercados internacionais.

Condenações por espalhar notícias falsas e ofensas só crescem ex-deputado. Ex-deputado também é indenizado, por ordem judicial

O número de condenados, principalmente ao pagamento de indenizações, por postarem ofensas, ataques e falsidades (as famosas fake news) contra pessoas públicas, deram um salto nos últimos tempos. E isso ocorre também em Rondônia, onde gente irresponsável, imaginando impunidade ao ofender e transmitir opiniões agressivas, sem qualquer respeito às suas vítimas, tem recebido duras penas em decisões judiciais. É conhecido o caso de um ex-deputado estadual e empresário, de Porto Velho, que já conseguiu várias vitórias na Justiça, contra seus agressores verbais e criadores de fake news. O último evento envolveu o ex-deputado federal e hoje membro do governo Lula, Expedito Netto. Publicações nas redes sociais fizeram acusações completamente sem base contra ele, com o assunto sendo replicado por outras pessoas que, sem checar o que estavam espalhando, também foram condenadas. O principal autor das fake vai pagar 5 mil reais, enquanto outros que ajudaram a espalhar a falsa informação, pagarão 1 mil cada um. A decisão é do juiz Kirihata, da7ª Vara Cível da Capital. Ou seja, atacar a honra alheia e ainda inventar acusações, pode acabar custando caro.

ALE retorna às atividades normais depois do recesso, comemorando bons resultados no primeiro semestre

Na próxima terça-feira, a Assembleia Legislativa volta às suas atividades normais. Na quarta-feira chegou a ser anunciada uma sessão extraordinária, a pedido do Executivo, para autorização de remanejamento orçamentário, mas ela foi suspensa pouco depois, a pedido do próprio Governo. Neste primeiro semestre, sob o comando do atuante presidente Marcelo Cruz, o parlamento mostrou números impressionantes, tanto em termos de sessões como nas suas comissões e nas dezenas de audiências que realizou. Centenas de rondonienses foram homenageados, por seu destaque na nossa sociedade e outras tantas centenas, que participaram ativamente dos debates do Parlamento, que, nos últimos anos, está cada vez mais perto da coletividade. ­Foi um trabalho árduo como poucas vezes se viu nos últimos anos. Para a volta do ano legislativo, o presidente Marcelo Cruz pretende que o Parlamento avance ainda mais neste seu primeiro ano no comando do Poder, com muito mais trabalho, mais debates de temas que mexem com a coletividade rondoniense (incluindo-se aí as questões ambientais, que estão desesperando os produtores de várias regiões de Rondônia), além de uma aproximação cada vez maior com os demais poderes.

Menos voos: autoridades e lideranças se mobilizam para tentativa de que companhias aéreas voltem atrás

Autoridades de vários setores, agora com apoio do Ministério Público, que entrou no assunto querendo que a situação seja muito bem explicada, estão se movimentando para tentar reverter a decisão das empresas aéreas, que nos levam e trazem do restante do país, de diminuírem seus voos entre Porto Velho, Manaus e outras capitais. O tema tem merecido vigorosos protestos contra as empresas, que alegam exagero de ações judiciais contra elas (mais de 15 mil em um ano e meio!) para deixarem de manter o número normal de voos para a Capital dos rondonienses. O deputado federal Thiago Flores, por exemplo, foi um que postou vídeo nas redes sociais, avisando que vai exigir explicações, já que, numa reunião em que ele participou, há pouco mais de 30 dias, as empresas teriam combinado que nada mudaria nas estratégias de atendimento de voos de ida do nosso aeroporto internacional. Lideranças da comunidade também se mobilizam. Como a médica Flávia Lenzi, presidente do Sindicato dos Médicos, que foi às redes sociais protestar contra a diminuição dos voos e pedir que a Prefeitura de Porto Velho e outras entidades, se envolvam na batalha. Ela lembrou ainda que dos tempos em que a Capital tinha “um aeroporto pequeninho”, mas onde as famílias visitavam para ver a chegada e saída dos aviões, coisa impossível de se ver hoje. Até a noite desta quinta-feira, não havia novidades sobre o assunto. Gol e Azul mantiveram a decisão de cancelar parte dos seus voos. A ligação direta com Manaus, agora, se resume apenas a dois voos diários da própria Azul. Para chegar à Capital do Amazonas, será preciso viajar a Brasília e de lá, de até depois de dez horas, entre voos e espera, chegar à terra dos manauaras. O caso deve ser pauta, também, na Assembleia Legislativa a partir desta terça-feira, quando o parlamento retorna às sessões ordinárias.

O trabalho já vai até nove da noite, mas obras do acesso a Itapuã vão ter turnos duplos a partir de agosto

Uma série de obras que o Dnit vem executando na BR 364 e em outras regiões do Estado avançam, dessa vez em ritmo bastante acelerado. O exemplo mais concreto dos avanços é o que está acontecendo no trecho do acesso à Itapuã do Oeste, uma daquelas vergonhas que a gente passava só em olhar (imagine-se transitar!) tanto na ida quanto na volta, dentro da área urbana da cidade, atravessada pela BR.  Segundo o engenheiro Emanuel Nery, que está designado para coordenar a obra e resolver definitivamente o problema, “a obra segue em um ritmo muito bom. Estamos trabalhando em turnos até nove da noite. A partir de agosto, as obras devem entrar num ritmo ainda mais intenso, com turnos dobrados. A terraplenagem na marginal e pista crescente avançaram bastante. Também já foi iniciada a segunda fase da drenagem”. Durante longos anos, o trecho de acesso a Itapuã, no sentido de Porto Velho para lá, foi um dos piores em toda a extensão da nossa principal rodovia. Várias tentativas de resolver o problema foram em vão. Dinheiro gasto para nada. Mas agora, garante o Dnit, o trabalho que está sendo feito será definitivo e a vergonha de Itapuã ficará no passado.

Planeta se prepara para o mês de julho mais quente de toda a história, em algumas regiões. Rondônia será afetada?

Será que Rondônia estará na rota das mais altas temperaturas do Planeta, em toda a História, previstas para este mês de julho? Nos Estados Unidos, já houve termômetros apontando 50 graus, na cidade americana de Fênix, no estado do Arizona, temperatura que ainda pode ser superada nos próximos dias. Na Europa vários países estão vivendo tempos de calor escaldante, tempo que já começou a causar vítimas desde o verão do ano passado, quando perto de 60 mil pessoas morreram em todo o Continente, por causa do calor que superou os 45 graus, em muitos momentos. Neste ano, apenas nas áreas mais quentes dos Estados Unidos, cerca de 30 mortes já foram detectadas. Itália, Espanha, Grécia e outros países estão se preparando para o que vem por aí. A onda de calor escaldante já causa grandes incêndios em algumas regiões do território americano, no Canadá, na Itália e na Grécia. Ambientalistas, que são a imensa maioria, dizem que a culpa de tanto calor é da emissão de gases e da poluição. Os poucos cientistas que não concordam, alegam que é apenas uma fase normal das transições do Planeta. Enquanto os dois lados não chegam a um acordo, a população da Terra vive momentos de pânico, com um calor nunca antes sentido.

Perguntinha

Na sua opinião, os produtores rurais que vivem do agronegócio em Rondônia e na Amazônia correm mesmo o risco de perder tudo o que têm ou os ataques contra eles, de parte do governo federal e órgãos ambientais, vão ficar apenas no discurso?






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