SÃO PAULO – O INSS retomou a obrigação da prova de vida de seus beneficiários. Quem não fizer o procedimento no prazo deve regularizar a situação no banco assim que possível para evitar a suspensão do pagamento. O beneficiário tem até seis meses para provar que está vivo e não ter sua renda previdenciária bloqueada.

Agência do INSS na capital paulista; unidades ficaram fechadas ao público durante período de maior restrição à circulação de pessoas – Laísa Dall’Agnol – 14.set.2020/Folhapress

Se não tem certeza se precisa fazer o procedimento, o segurado pode ligar para o telefone 135 ou conferir na agência bancária onde recebe o pagamento do INSS.

Segundo contagem do instituto, 24 milhões de segurados já fizeram a prova de vida antes do retorno da obrigatoriedade e estão dispensados de refazer a comprovação neste ano.

A obrigação do procedimento estava suspensa desde março de 2020, em razão da pandemia de Covid-19. O INSS estima que 11,8 milhões de brasileiros devem realizar a prova de vida entre junho e dezembro deste ano. Para evitar aglomerações, foi elaborado um calendário.

Tradicionalmente a prova de vida é feita no banco onde é feito o pagamento do benefício. Basta comparecer na agência no horário reservado para o atendimento preferencial com o CPF, um documento com foto e o cartão do benefício.

Aposentados e pensionistas que tiverem a biometria bancária cadastrada poderão usar qualquer caixa eletrônico para fazer a prova de vida, tendo em vista que muitos bancos aceitam qualquer transação realizada como comprovação.

Alguns beneficiários foram convocados a fazer a comprovação por reconhecimento facial no projeto-piloto do INSS. Quem ainda não realizou o procedimento precisa fazê-lo, pois serão os primeiros da fila no bloqueio de pagamentos.

Para desbloquear o benefício será preciso preencher um formulário pelo Meu INSS, antes de ir ao banco.

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