PORTO VELHO – Além de levar esperança às pessoas vacinadas, alguns acadêmicos do 10º período do curso de Enfermagem da Uniron, participam de uma experiência ímpar e acrescentando a isso, estão podendo aliar emoção e descontração neste momento tão importante para toda a sociedade. As vacinas estão sendo aplicadas no Campus Um, que fica na Avenida Mamoré, 1520.

Da esquerda para a direita: Gleiciane com a vovó Iranilde e Maria, com o irmão Regson

 

Emocionada, dona Gabriela, mãe do Nicolas e do Luis Henrique, afirma que através desse aprendizado, percebeu que o profissional de Enfermagem tem um papel importante no combate a covid-19. Conforme a acadêmica Gabriela Castro Barreto, “somando-se a isso, poder vacinar minha mãe Francisca, minha tia Maria e o esposo Paulo me trouxe muitos sentimentos, principalmente em relação a minha matriarca que além de grande amiga, é o meu alicerce”.

Para completar a satisfação, Gabriela ainda teve o privilégio de imunizar as docentes Cristiane, Luciene e Marcela, que contribuíram para a sua formação acadêmica. Ela relata: “esta experiência irá agregar muito na minha carreira profissional. Foi muito divertido com a professora Cristiane, já que ela tem resistência a agulhas”.

A experiente professora Marcela Milrea, que atua há mais de 10 anos na Uniron, se sente grata por estar na linha de frente, acompanhando os estágios da faculdade, fazer parte do processo de formação de futuros profissionais de excelência e por ter tido a oportunidade de receber esse presente.

Segundo ela, “foi um momento marcante, eu diria mágico. No dia da segunda dose da vacina contra a covid-19, tive o privilégio de ter sido imunizada por uma das acadêmicas de enfermagem, minha pupila na ciência e no cuidado, Gabriela Castro, na qual eu poderia confiar a minha vida e a da minha família. No final, foi festa, pois acabou sendo um momento de comemoração junto ao time de acadêmicas e docentes que se doam para essa ação incrível. Viva o SUS e viva a Uniron”.

Da esquerda para a direita: Thainá com a professora Adriane e abraçando sua mãe, Maria Elsani

A professora Cristiane Secundo enaltece a alegria de ser vacinada pela sua discente. Segundo a mamãe dos meninos Yann e Davy, a Uniron tem um corpo docente de excelência, que preparou esses futuros enfermeiros com carinho e competência, justamente para atuar em momentos como estes.

Já a portovelhense Maria Cândida da Silva, que além de dar atenção a filha Nátali, cursa o 10º período de enfermagem, acentua: “para mim é muito gratificante participar desse momento histórico, poder contribuir com a sociedade e ter a satisfação em cuidar do meu irmão Regson. “Fiquei surpresa ao ver minha vó, pois não sabia da sua vinda. Quando ela chegou na sala de vacinação, foi um misto de alegria e desespero, por toda a situação. Tenho certeza que é um momento único. E vacinar a vovó foi muita honra. Esse vírus pegou a todos de surpresa e, agora, me sinto importante por ajudar a população. Essa oportunidade, valeu toda a minha dedicação e empenho para chegar até aqui”.

Da esquerda para a direita: Fábio, com a professora Margareth e Isabele, com a mãe, Maria

Maria Cândida contraiu o corona vírus e passou por situações desconfortáveis. “Aproveito para agradecer as professoras pelo aprendizado que estão nos proporcionando e que irá auxiliar na minha formação pessoal e profissional”.

Aos 31 anos, nascida na capital rondoniense, a mamãe do Daniel recorda, com carinho, que no início da pandemia foi chamada para uma reunião com o seu pai Joel e o tio Remo, para tratar sobre os cuidados com a avó paterna, pois eles tinham receio em deixá-la na cidade e ela contrair o vírus da covid-19. Na ocasião, decidiram que seria melhor para proteção dela leva-la para o sítio da família, onde permanece até os dias atuais. A futura bacharel em enfermagem, Gleiciane Aguiar de Jesus Fabiano, conta que vivenciou muitas coisas nessa pandemia e perdeu diversas pessoas próximas.

Aos 23 anos, Thainá França sente-se agraciada por participar dessa etapa histórica. Segundo a acreana que teve o privilégio de vacinar sua mãe Maria Elsani e a professora Adriane Bonotto, “fiquei feliz por ter vacinado minha mãe. Ela adquiriu o vírus e ainda tem algumas sequelas. É uma sensação indescritível contribuir com sua saúde. Já, em relação a sua docente, é um sentimento de gratidão, pois se trata de uma pessoa que esteve presente em toda a trajetória da minha formação. Sou grata por ela ter confiado a mim, algo tão importante. Isso agregará tanto na minha vida profissional, quanto pessoal”.

Para a docente Adriane, a vacinação sem dúvidas representa uma luz no fim do túnel, o sentimento de esperança, a diminuição nos casos e o fim dessa pandemia.  Para a mamãe da Giulia e do Vicenzo, que atua na Uniron há cerca de 9 anos, “O sentimento de gratidão de ser vacinada é somado à emoção de receber a segunda dose pelas mãos de uma discípula do curso. Falo sim, com emoção, porque acredito em quem estamos formando, que além de grandes profissionais, também contribuímos para a formação de excelentes seres humanos. Em breve, Porto Velho e o país estarão recebendo um time de enfermeiros (filhos da Uniron) qualificados, que serão responsáveis por promover e contribuir para melhorar a qualidade de vida da população”.

A jovem discente fica comovida ao falar desse momento. Segundo Isabele Mascarenhas, sua mãe Maria Auxiliadora é a sua razão de existir. E poder vaciná-la, foi algo que lhe falta palavras para descrever. A rondoniense, que é mamãe da pequena Adriele, relata, “Foi muito honroso para mim, poder levar uma dose de esperança para minha mãe, pois é uma forma de retribuir de maneira simbólica, tudo que ela me ensinou. Se hoje estou na faculdade, é pelo incentivo dela. Isso irá contribuir muito para minha formação, pois é gratificante participar desse momento”.

O acadêmico André Luiz Brasil Freire Júnior, conta de que durante seu processo de formação, nunca pensou em passar por uma pandemia, ainda mais estar à frente de um momento tão importante que é a vacinação, no qual leva tanta esperança para as pessoas.

Segundo o discente que nasceu em Porto Velho, e é filho da dona Katilsa e do seu André, menciona, “Pude conhecer cada setor, desde a chegada, armazenamento, checagem, até o momento que a vacina chega para ser aplicada na população. Isso agregou muito para meu conhecimento. Tive a honra e privilégio de vacinar a professora Margareth, que esteve comigo no decorrer dessa caminhada, e vibrar com ela nesse momento tão simbólico que estamos passando”.

André conta que durante esse período trabalhando no enfrentamento, teve uma mistura de muitos sentimentos, porém a satisfação em ver cada sorriso, cada choro de alegria das pessoas, é uma recompensa imensurável de poder ajudar a salvar tantas vidas.

Para a professora Margareth Lima, foi um momento impar na sua carreira profissional. Para a mamãe das jovens Amanda e Rafaela, “Foi muito bacana, passou um filme; primeiro você ensina os acadêmicos a amar a enfermagem, depois ensina que ele deve acreditar na ciência e no final, vivenciar as experiências junto com eles. Teve lágrimas, sorrisos e muita esperança”.

A Uniron e toda sua equipe continua na torcida para que mais momentos de emoção venham acontecer e mais vidas sejam salvas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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