RO, Segunda-feira, 06 de maio de 2024, às 4:16



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Áreas protegidas ganham 150 milhões de dólares para espécies marinhas

A Conferência dos Oceanos que aconteceu em Lisboa, Portugal, de 27 de junho a 1º de julho, anunciou a doação de 150 milhões de dólares para fortalecer as áreas protegidas entre as Ilhas Galápagos (Equador), del Coco (Costa Rica) , Malpelo (Colômbia) e Coiba (Panamá). Isso, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, Água e Transição Ecológica, é um reconhecimento das estratégias de conservação implementadas no Corredor Marinho do Pacífico Tropical Oriental (CMAR).

A Fundação Bezos, o Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), o Fundo Verde para o Clima (GCF), o Banco Estadual de Desenvolvimento da República Federal da Alemanha (KFW), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e dez doadores privados são os doadores entidades.

Gustavo Manrique, Ministro do Meio Ambiente, afirma quena região tem havido um compromisso com os oceanos e com a vida marinha que eles abrigam: “Estamos comprometidos com a conservação e o desenvolvimento sustentável, e o apoio internacional é essencial para isso. Garantir a proteção da biodiversidade do Corredor Marinho do Pacífico não beneficia apenas os quatro países envolvidos, é importante para todo o planeta”, ressalta.

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Neste corredor vivem espécies marinhas endêmicas em perigo de extinção e de grande importância ecológica, econômica e estética, como as baleias (azuis e jubartes) e as tartarugas marinhas, bem como uma diversidade de espécies de atum, tubarão, raia manta, peixe-agulha e aves marinhas.

Além disso, as ilhas desta região abrigam alguns dos poucos recifes de coral ainda bem preservados. Aproximadamente três milhões de dólares são gerados neste espaço por processos produtivos relacionados à pesca, turismo e transporte marítimo.

Além da doação ao CMAR, a CAF destinará 1 milhão 250 mil dólares nos próximos cinco anos para proteger os oceanos da América Latina e do Caribe. O anúncio faz parte da estratégia de se tornar o “banco verde”, com o qual pretende acelerar a ação climática e posicionar a região como líder no combate ao aquecimento global.

Os recursos serão utilizados para conceber e implementar projetos que promovam a economia azul, com ênfase na restauração de ambientes marinhos e costeiros, carbono azul, energia marinha renovável, pesca e aquicultura sustentáveis, gestão costeira integrada, soluções baseadas na natureza, pagamento para serviços ecossistêmicos, ecoturismo e melhor gestão de áreas marinhas protegidas, entre outros.

[Pelos destaques internacionais: Montezuma Cruz]






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