RO, Sexta-feira, 16 de maio de 2025, às 1:31






Alazão na largada e pangaré na chegada, Expedito Jr. terá de deixar PSDB para tentar Senado novamente

PORTO VELHO – Os melhores tempos na política para o ex-professor e agora empresário Expedito Gonçalves Ferreira Júnior foi o que exerceu o mandato de senador, entre 2007 e 2009, quando teve o mandato ceifado pela Justiça sob acusação de ter comprado votos para se eleger. Em seu lugar, ascendeu ao Senado o empresário Acir Gurgacz, ex-prefeito de Ji-Paraná e dono de uma das maiores empresas de transporte coletivo do Brasil.

Desde então, Expedito Júnior tentou vários vezes conquistar um mandato eletivo, mas sempre sai bem na largada, vai murchando e acaba perdendo a eleição.

Neste período, Expedito até conseguiu eleger o filho duas vezes deputado federal, mas à custa de sua eleição.

Terminou ganhando o epiteto de ‘cavalo paraguaio’, dado seu desempenho durante a campanha eleitoral.

A última eleição que perdeu foi em 2018, para o desconhecido e inexpressivo coronel Marcos Rocha.

Agora, quando o tabuleiro político começa a ser formatado para as eleições do ano que vem, Expedito Júnior se articula nos bastidores para emplacar novamente uma candidatura ao Senado.

Não será uma equação simples em função dos nomes que gravitam no seu entorno, como a deputada federal Mariana Carvalho, o senador Marcos Rogério e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. Só egos superlativos.

A coluna Resenha Política, do analista política Robson Oliveira, publicada ainda há pouco neste expressaorondonia, traz três notas em que dá a medida das dificuldades enfrentadas pelo ex-senador.

Veja o que diz a Resenha Política:

Embora Expedito Junior ainda não confirme publicamente que pretende ser candidato a candidato a senador, em privado a postulação sempre é estimulada nas andanças que faz pelo interior afora. O problema é que Jr continua filiado ao PSDB que também tem a deputada federal Mariana Carvalho interessada na vaga.

REVOADA

Quem acompanha as redes sociais da deputada federal Mariana Carvalho percebe as manifestações de tucanos ligados à  estrutura estadual do partido insinuando que a única vaga ao Senado estaria reservada para a parlamentar, o que obrigará o ex-senador (Jr) bater asas em direção a outra legenda, caso decida disputar a única vaga senatorial nas eleições de 2022, provavelmente o PSD. Confirmando sua saída do ninho tucano, a tendência é que haja uma grande revoada em direção ao PSD e ao DEM.

NOMINATA

Os principais partidos começam a filiar nomes densos visando as nominatas de deputado federal e estadual. Dependendo do que for aprovado no Congresso Nacional sobre as modificações da legislação eleitoral,  algumas legendas de ponta podem não eleger nenhum parlamentar federal. O PSDB e MDB, por exemplo, caso não reajam imediatamente, vão encolher.

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