RO, Quinta-feira, 24 de abril de 2025, às 9:44






Sangue O positivo zerou; professores e estudantes da Unir, soldados do 5º BEC e controladores de voo irão doar

O estoque de sangue O+ baixou à metade, esta semana, mobilizando a equipe da Fundação para mais uma campanha. Esse é o sangue mais comum em todo o mundo e muito procurado nos bancos do mundo todo.

Tainan Cristina doou sangue O+ na manhã desta sexta-feira; Fhemeron abre campanha

Na sexta-feira da semana passada (6), o estoque de bolsas era de 77, no sábado aumentou para 79 e na segunda-feira cedo baixou para 50.

Ontem (12) foi o dia mais crítico na Fundação de Hematologia e Hemoterapia (Fhemeron): havia apenas 36 bolsas, insuficientes para atendimento à demanda em Porto Velho. Ao mesmo tempo, em duas semanas, foram atendidos sucessivos pedidos de sangue para cirurgias de emergência.

Não apenas a pandemia mundial de coronavírus preocupa, mas todos os demais sintomas gripais do atual período do ano. Segundo a coordenadora de captação, assistente social Maria Luíza Pereira, em ligações telefônicas aos doadores, a Fhemeron soube que a maioria deles está gripada.

A Fhemeron iniciou o trabalho com o apoio da Universidade Federal de Rondônia (Unir), 5º Batalhão de Engenharia e Construção e Ala 6 da Força Aérea Brasileira (FAB). Na próxima sexta-feira, a equipe irá coletar sangue O+ dos controladores de voo.

Esse tipo é conhecido como o doador universal, porque possui anticorpos A e B, só podendo receber sangue de pessoas do tipo O. Quem tem sangue O+ pode doar para pessoas com tipagem O+, A+, B+ e AB+.

O sangue O+ é o mais comum de todo o mundo. Está presente em um de cada três indivíduos, o que significa que 37,4% da população possuem o tipo sanguíneo. Mesmo assim, nem todos os grupos étnicos possuem idêntica proporção do tipo. Em caucasianos, o sangue O+ está presente em aproximadamente 37% das pessoas, enquanto para descendentes de africanos sobe para 47%, em hispânicos 53% e 39% para asiáticos.

Mote da nova campanha, produzido pela Secom

BOA AÇÃO

Tainan Cristiane, técnica administrativa moradora no Bairro Ulisses Guimarães (zona leste da Capital), doou pela segunda vez na manhã desta sexta-feira (13).

“Um colega de trabalho pediu-me para atender o filho da amiga”. No entanto, a sala tinha doadores de outros tipos sanguíneos, menos do O+.

“Sangue não se compra em farmácia, precisamos uma vez mais do gesto de solidariedade das pessoas”, apelou Maria Luíza.

Para coleta, a Fhemeron atende das 7h às 19h, de segunda-feira a sexta-feira, e aos sábados, das 7h às 13h.

 

 

 

 

 

Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Edcarlos Ferreira
Secom – Governo de Rondônia


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