RO, Terça-feira, 07 de maio de 2024, às 0:08



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Violentamente atacada por uma anta, professora de 66 anos corre o risco de amputar a mão esquerda

Existe até o risco de amputação mão, mesmo com a aplicação de injeção antirrábica e outros medicamentos para combater as bactérias presentes na saliva do animal silvestre

VILHENA (RO) – Conhecido como um animal dócil, apesar de seu corpanzil que pode passar de 300 quilos, uma anta furioso atacou ferozmente uma sitiante na área rural de Vilhena. Uma professora da rede estadual de Rondônia, que mora em um sítio a cerca de 30 km de Vilhena, sofreu um violento e inusitado ataque no final da tarde do último domingo, 16. Ela sofreu vários ferimentos, alguns deles graves, após virar alvo de uma anta que estava sendo atacada por cachorros.

A reportagem do site FOLHA DO SUL ON LINE conversou com uma filha da professora Ivone Cattaneo, de 66 anos, que continua internada no Hospital Regional, para onde foi levada após ser socorrida pelos familiares na propriedade que fica na Linha Corumbiara, próximo ao Aterro Sanitário.

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Segundo a entrevistada, a mãe estava com um facão que usaria para cortar folhas de palmeira, alimento preferido do bezerrinho que cria no sítio. De repente os cães começaram a latir e a anta surgiu do meio do mato, já investindo contra Ivone.

Acostumada a usar o próprio peso e a habilidade na água para matar seus oponentes afogados, a anta jogou a vítima dentro de um riacho e desferiu várias mordidas na professora. Uma delas a atingiu na mão e, ao usar o braço para se defender, a servidora pública sofreu fratura exposta no pulso. Existe até o risco de amputação mão, mesmo com a aplicação de injeção antirrábica e outros medicamentos para combater as bactérias presentes na saliva do animal silvestre.

A explica que a anta é naturalmente um animal dócil, mas no caso da que atacou sua mãe, ela parecia estar prenhe e preparando um ninho para parir. O marido de Ivone, ao escutar seus gritos dela, conseguiu afastar o animal, que fugiu e não foi mais visto.

A imagem publicada para ilustrar esta reportagem mostra a professora ainda internada no HR, e a veiculação dela foi autorizada pelos parentes da sobrevivente ao ataque. “Pedimos orações pela recuperação da minha mãe”, finaliza a entrevistada.

Fonte: Folha do Sul






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