O turismo na Vila de Teotônio, em Porto Velho, aumentou depois que a comunidade ganhou uma nova estrada de acesso. O fluxo de pessoas indo à comunidade aumentou porque o trajeto foi encurtado em cerca de 20 quilômetros.
Agora, do Centro de Porto Velho até a vila são quase 30 quilômetros, e a viagem de carro dura cerca de 40 minutos. E quando chega na comunidade, o turista pode decidir entre vislumbrar a paisagem do rio Madeira ou partir para a pescaria.
A vila tem vários quiosques, construídos pelos próprios moradores. Essa nova estrada de acesso foi entregue no último dia 3 de maio e a empresária Cláudia Lisboa Lopes acredita que a economia da comunidade vai melhorar com o turismo.
A culinária é uma das apostas para aumentar as vendas. “Os peixes fritos a gente faz na hora, e também sai quentinho o peixe assado. Aqui todo mundo vai almoçar e sair satisfeito.
O portovelhense Jairo de Souza Laurentino já foi conhecer as belezas da Vila do Teotônio. “A gente veio visitar, pois minha família é de fora, veio de João Pessoa. Aqui é bem bonito, tem um peixinho frito. Pessoal gostou do almoço, então agora é só descansar e aproveitar o final de tarde”, disse.
Importância da comunidade
Dezenas de anos se passaram e muitas mudanças ocorreram, como a chegadas das usinas no Madeira.
O 1° núcleo de povoamento da região começou na antiga Vila de Teotônio, que leva esse nome por causa de um juiz chamado Gusmão Teotônio, designado pelo estado de Mato Grosso pelo então governador Rolim de Moura para montar um posto de alfandegamento.
“A comunidade da antiga Vila foi remanejada para lá, daí uma importância histórica por que preservou-se os laços familiares, muitos mudaram-se para o local onde hoje se encontra a nova Vila de Teotônio. A região é naturalmente bela. Nós temos o rio madeira, com um belo pôr do sol, então já é um atrativo natural”, afirma o historiador Célio Leandro.
A obra da nova estrada de acesso iniciou em setembro de 2022 e teve um investimento de R$ 11 milhões por parte da Hidrelétrica Santo Antônio e na prática restabelece o antigo trecho, que se encontrava desativado desde o início da construção da usina no Rio Madeira.
