
As multas de trânsito são um pesadelo para os motoristas mais desatentos ou que gostam de cometer infrações por pura imprudência. Além de perderem pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e correrem o risco de terem o direito de dirigir suspenso, esses condutores precisam desembolsar uma boa quantia para compensar o erro.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê quatro tipos de natureza para as infrações, dependendo do grau de risco: leve, média, grave e gravíssima. O número de pontos e o valor da multa aumentam com base nessa gravidade, conforme indicado na tabela abaixo.
- Leve: R$ 88,38 e 3 pontos na CNH;
- Média: R$ 130,16 e 4 pontos;
- Grave: R$ 195,23 e 5 pontos;
- Gravíssima: R$ 293,47 e 7 pontos.
O que muitos não sabem é que a lei de trânsito brasileira também prevê o fator multiplicador, que pode deixar o valor da cobrança entre 2 e 60 vezes mais alto. Em geral, as ações que geram as multas com esse dispositivo são consideradas extremamente perigosas para o trânsito, especialmente para a vida de pedestres e motoristas.
As 5 multas mais caras do Brasil
Se o motorista insiste em cometer erros que colocam em risco sua vida e a de outras pessoas, o CTB estabelece cobranças salgadas para tentar coibir esses comportamentos. Conheça as multas mais caras do país:
- Fazer manobras perigosas em vias públicas: R$ 293,47 multiplicado por 10, totalizando R$ 2.934,70.
- Participar de “rachas” (R$ 2.934,70): outra multa gravíssima com fator multiplicador 10, resultando em cobrança de R$ 2.934,70.
- Dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa: cobrança de R$ 293,47 multiplicada por 10, totalizando R$ 2.934,70.
- Restringir a circulação da via usando um veículo: multa de R$ 293,47 com fator multiplicador de 20, somando R$ 5.869,40.
- Organizar ato que restringe a circulação em uma via pública: cobrança de R$ 293,47 multiplicada por 60 vezes, totalizando nada menos que R$ 17.608,20.