RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 9:11



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Uma vez mais, a tragédia climática abala as Filipinas

MANILA (28-12) – O temível poder do Super Typhoon Rai: na manhã de segunda-feira, ele matou 389 pessoas, feriu 1.146 e deixou 65 desaparecidos nas Filipinas, segundo números oficiais. Mais de meio milhão de pessoas ainda estavam em centros de evacuação ou com amigos e parentes.

Reportagem de Jason Gutierrez e Ezra Acayan no jornal The New York Times, edição desta terça-feira, 28, mostra detalhes da tragédia climática naquele país asiático.

“As árvores quebraram como palitos de fósforo”, eles escrevem. Ed Boysillo, 54, um trabalhador municipal em Ubay, na província central de Bohol, estava descrevendo o temível poder do Super Typhoon Rai. O temporal atingiu o continente pela primeira vez em 16 de dezembro, trazendo chuvas torrenciais e ventos fortes de até 168 mph, comparável a um furacão de categoria 5.

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Ele destruiu edifícios, transbordou rios e forçou mais de 7 milhões de pessoas a fugir de suas casas. Cortou energia, água e comunicações. Danificou casas e comércios.

O cheiro da morte pairava no ar em Bohol, onde uma família emergiu dos destroços para tentar salvar uma porta enfeitada com adornos de Natal. Um Papai Noel inflável que havia sobrevivido aos ventos fortes balançava desamparadamente no ar, seu rosto afável contrastava com a destruição.

As palavras ‘Help Us’ pintadas em uma estrada pelos sobreviventes do Super Typhoon Rai, em Alicia, província de Bohol, também revelavam a tragédia no natal. O temporal matou centenas, destruiu prédios, inundou rios. Sete milhões de pessoas fugiram de suas casas. [Montezuma Cruz]






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