RO, Terça-feira, 03 de junho de 2025, às 9:21






Ucrânia realiza ataque sem precedentes e destrói 41 aviões da frota estratégica russa

Em uma ação militar histórica realizada no dia 1º de junho de 2025, a Ucrânia lançou o ataque mais profundo em território russo desde o início da guerra, causando danos significativos às capacidades estratégicas da Rússia. Batizada como Operação Teia de Aranha, a ofensiva resultou na destruição de 41 aeronaves estratégicas russas, com prejuízos estimados em mais de US$ 7 bilhões.

A operação foi cuidadosamente planejada por 18 meses e diretamente supervisionada pelo presidente Volodymyr Zelensky e pelo chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), Vasyl Maliuk. Foram utilizados 150 drones quadricópteros carregados de explosivos, dos quais 116 foram efetivamente lançados durante ataques simultâneos a quatro bases aéreas russas.

Os drones foram camuflados dentro de galpões de madeira e transportados secretamente por caminhões civis por milhares de quilômetros até território russo. Os lançamentos ocorreram através de mecanismos de ativação remota, que abriram painéis nos tetos dos galpões, permitindo uma ofensiva coordenada e simultânea.

Entre os alvos atingidos estavam as bases aéreas de Belaya, na Sibéria, localizada a mais de 4.300 quilômetros da Ucrânia; Olenya, na região norte da Rússia; Dyagilevo, próxima à cidade de Ryazan; e Ivanovo, situada a cerca de 800 km da fronteira ucraniana.

As aeronaves destruídas incluíam bombardeiros nucleares estratégicos Tu-95, bombardeiros supersônicos de longo alcance Tu-22M3, aviões de alerta antecipado e controle aéreo A-50, além de aeronaves de transporte logístico Il-78M e An-26.

Em resposta, o governo russo classificou o ataque como um “ato terrorista”, reconhecendo danos significativos às suas aeronaves estratégicas. Analistas russos compararam a surpresa do ataque ao episódio de Pearl Harbor, enfatizando o impacto psicológico gerado.

Já o presidente Zelensky descreveu a operação como “brilhante” e “a maior em alcance já realizada pela Ucrânia”. Segundo o SBU, os ataques tinham como objetivo específico neutralizar aeronaves russas responsáveis por bombardear cidades ucranianas. Importante destacar que a operação foi executada sem prévia notificação aos Estados Unidos, demonstrando autonomia operacional da Ucrânia.

Este ataque, realizado às vésperas das negociações de cessar-fogo previstas para Istambul, revela uma capacidade crescente da Ucrânia de projetar poder militar para além de suas fronteiras. Analistas militares ressaltam que a Operação Teia de Aranha marca um ponto de inflexão no conflito, demonstrando vulnerabilidades significativas nas defesas russas e ampliando a complexidade estratégica e tática da guerra moderna com drones.

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