RO, Sábado, 04 de maio de 2024, às 4:33



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Tucanos querem couro de Bagatolli para fazer tamborim. E Hildon Chaves manda entrar com ação para tomar-lhe o mandato

Justiça analisa Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra senador eleito e suplentes por suposto abuso de poder econômico

PORTO VELHO – A vida não está nada para o empresário do agronegócio, Jaime Bagatolli, desde que ele resolveu entrar para a política e se elegeu senador da República. Já andas com dores de cabeça para se defender de acusações de invasão de reserva florestal pública, de irregularidades na campanha e pelo simples fato de ser de direita em um governo vingativo contra seus opositores. Agora, os tucanos de Rondônia, manietados pelos interesses inconfessáveis – nem tanto – do prefeito Hildon Chaves, que, ao avistar o final de seu mandato no ano que vem busca a todo custo antecipar uma eleição em que ele acredita que pode sair-se vitorioso.

E aí vale tanto ajudar a tomar o mandato de Bagatolli, como esperar o julgamento de uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que pode cancelar a chapa Marcos Rocha/Sérgio Gonçalves e autorizar nova eleição ao Governo do Estado.

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Em qualquer das duas hipóteses, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, estará dentro como candidato.

Por isso, o Diretório Estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB/RO), comandado pelo advogado Fabrício Jurado, homem de extrema confiança de Hildon e que vem abusando doi uso da máquina público para projetar seu nome, deu entrada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia.

A ação foi direcionada ao senador eleito Jaime Maximino Bagattoli e seus suplentes, Jair Rover e Sebastião Valadares Neto. A acusação baseia-se na alegação de abuso do poder econômico em relação a uma suposta doação de R$ 100.000,00 para a campanha de um candidato ao cargo de Deputado Federal, Jidalias dos Anjos Pinto, em troca de apoio político.

Prefeito Hildon Chaves destacou repercussão positiva do ranking sobre a capital

No TRE, o entendimento enfatiza a necessidade de avaliar primeiramente essas matérias antes de adentrar ao mérito da ação, visando evitar prolongamentos desnecessários do processo

O relator do caso, Desembargador Miguel Monico Neto, avaliará as preliminares levantadas pelos investigados, que incluem questões relacionadas à legitimidade ativa e passiva, assim como à nulidade de prova de comunicação telefônica.

O despacho enfatiza a necessidade de avaliar primeiramente essas matérias antes de adentrar ao mérito da ação, visando evitar prolongamentos desnecessários do processo.

Dada a relevância da participação do Ministério Público Eleitoral no processo, o relator determinou a remessa dos autos à Procuradoria Regional Eleitoral para manifestação sobre as preliminares levantadas pela defesa e os argumentos apresentados pela parte autora.

Além disso, foi ordenado o levantamento do sigilo das peças do processo, garantindo o princípio da publicidade. As partes foram intimadas e devem cumprir as diretrizes estabelecidas.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do tudorondonia.com.br






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