BRASÍLIA – Afastar um governador eleito democraticamente pela maioria da população envolve tantas variáveis, tantas mudanças que pode-se comparar a uma espécie de solavanco institucional. Por isso, raramente o Tribunal Superior Eleitoral adota essa decisão marcial, procurando julgar com muita cautela os processos pedindo afastamento de governador de Estado. No caso da denúncia apresentada pelo senador Marcos Rogério e seu partido, o PL, contra o governador Marcos Rocha e seu vice, Sérgio Gonçalves, o Tribunal já havia sinalizado que as denúncias eram improcedentes.
Agora, nesta terça-feira, 15, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, manter os mandatos do governador de Rondônia, Marcos Rocha, e seu vice, Sérgio Gonçalves. O julgamento analisou o recurso do Partido Liberal (PL), que contestava a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) que já havia descartado a acusação feita pelo PL.
Derrotado nas urnas, o partido liderado pelo Senador Marcos Rogério, então candidato ao Governo, acusava Rocha e Gonçalves de abuso de poder político, citando a extinção da Estação Ecológica Soldado da Borracha e a redução do ICMS sobre a energia elétrica, além do suposto uso de servidores públicos em campanha. No entanto, o TSE considerou que as provas apresentadas não eram suficientemente fortes para comprovar as alegações, tampouco demonstravam gravidade que justificasse a cassação.
A decisão representa uma vitória significativa para o governador Marcos Rocha, que segue no comando do estado de Rondônia, amparado pela validação de sua conduta durante o período eleitoral.
Fonte: Com informações da Assessoria