Trump afirma que os EUA defenderão a liberdade de expressão e promete ação firme contra regimes autoritários na América Latina

Durante a cerimônia de posse nesta segunda-feira (20), Donald Trump anunciou planos ambiciosos para seu novo mandato como presidente dos Estados Unidos. Em seu discurso, o republicano declarou que pretende “restaurar a liberdade de expressão” no país, comprometendo-se a eliminar o que chamou de “censura governamental”.

Trump afirmou que medidas federais restritivas à liberdade de expressão seriam “ilegais e inconstitucionais” e revelou que assinará uma ordem executiva destinada a suspender qualquer forma de censura governamental, fortalecendo os direitos de livre manifestação.

De acordo com informações obtidas pela imprensa, Trump estaria preparando mais de 100 ações executivas para implementar em seu primeiro dia de trabalho e nos meses subsequentes. Entre as medidas listadas em um documento divulgado pela Casa Branca, consta também a intenção de retirar os Estados Unidos, mais uma vez, do Acordo Climático de Paris.

O Trump também tem sido um crítico de regimes da América Latina, onde ele considera que haja flagrante violações às liberdades constitucionais dos cidadãos, como é o caso da Venezuela, Nicarágua e Cuba. O Brasil também tem entrado no radar depois que o Judiciário nacional tomou várias atitudes que, segundo especialistas, representam um retrocesso e mergulham o país em um clima de incerteza, como foi o caso recente da suspensão do X (antigo Twitter) por vários dias, o que prejudica não apenas o direitos dos cidadãos em se expressarem nas redes, como coloca o país alinhado com as mais perversas ditaduras mundiais.