RO, Sábado, 07 de junho de 2025, às 12:30






‘Tigrinho do capeta’ continua fazendo estrago na mente das pessoas; vendedora é presa ao desviar cerca de $20 para alimentar vício no jogo

Questionada sobre o destino dos valores, a mulher declarou ter gasto todo o dinheiro em apostas no jogo conhecido como “Tigrinho”

PORTO VELHO – Há coisas na vida que quem quem viver em paz deve manter distância e nunca cair na tentação de experimentar: as duas mais evidências são jogo de tigrinho e pedra de crack. É vício imediato e problemas a perder de vista. Veja a que ponto chega o vício no maldito jogo do tigrinho e o que as pessoas são capazes de fazer para dar vazão ao seus desejos.

Rafaela R.S., de 36 anos,  foi presa nesta sexta-feira, 6, após confessar que desviava valores de vendas de uma loja de roupas de cama, localizada em Porto Velho. Segundo a Polícia Militar, até o momento foi constatado um prejuízo superior a R$ 19 mil, e a funcionária confessou que o dinheiro foi utilizado para apostas em um aplicativo de jogos conhecido como “Tigrinho”.

De acordo com a ocorrência, a proprietária da loja passou a desconfiar de irregularidades após notar que parte significativa das vendas não estava sendo registrada nas contas da empresa. A suspeita aumentou após relatos de clientes que afirmavam ter efetuado compras normalmente, mas sem que os valores aparecessem no caixa.

A confirmação veio nesta sexta-feira, quando um cliente apresentou o comprovante de pagamento no valor de R$ 998, referente à compra de um cobre leito e um aromatizador. Ao verificar os dados, a empresária constatou que o valor havia sido direcionado à conta pessoal da funcionária, vinculada ao aplicativo Mercado Pago.

Imagens das câmeras de segurança mostraram a funcionária utilizando uma máquina de cartão própria, escondida atrás do balcão. Ela gerava solicitação em seu dispositivo e induzia os clientes a realizarem os pagamentos diretamente para sua conta.

Foto: Divulgação/PM-RO

À Polícia Militar, a funcionária confessou ter aplicado o mesmo golpe diversas vezes, sempre usando sua própria maquininha de cartão, em vez das duas disponíveis oficialmente na loja. Em uma impressão parcial do histórico de sua máquina, foram localizados os últimos 10 comprovantes de vendas, datados a partir de 22 de maio, totalizando R$ 19.106,05 desviados. Ela informou, no entanto, que o valor total é superior, pois o equipamento não permite a impressão de registros anteriores.

Questionada sobre o destino dos valores, a mulher declarou ter gasto todo o dinheiro em apostas no jogo conhecido como “Tigrinho”.

Ainda segundo a proprietária da loja, a funcionária desligava o disjuntor da loja no momento dos pagamentos para impedir o funcionamento das câmeras de segurança, sem saber que os equipamentos estavam conectados a um nobreak recém-instalado.

A funcionária recebeu voz de prisão e foi conduzida à Central de Flagrantes, junto com um celular e a máquina de cartão utilizados na prática dos crimes. O caso segue sob investigação para apuração do valor total desviado.

www.expressaorondonia.com.br, com informações do rondoniagora.com
Banner Social - Expressão RO

spot_img

+ Notícias


+ NOTÍCIAS