RO, Sábado, 14 de junho de 2025, às 3:28






RO, Sábado, 14 de junho de 2025, às 3:28

Tá na hora de começar a combater pequenas queimadas urbanas para evitar a fumaceira a partir de julho

Não é possível que, diante do caos e do número de pessoas doente - crianças e idosos principalmente - que tivemos ano passado e todos os anos, as pessoas não se conscientizem dos malefícios das queimadas

Carlos Araújo

PORTO VELHO – Até o momento não se ouve falar de nenhuma ação preventiva contra pequenas queimadas na área, mas que contribuem para o acumulo de fumaça e aumento da temperatura a partir do mês que vem indo até setembro, ou seja, julho agosto e setembro. É um trabalho que deveria começar agora, com ações individuais uso de drones, fiscais ambientais indo individualmente na casa de cada uma pessoa que começa a queimar nos primeiros raios de sol que despontam, para evitar chegar a agosto e setembro naquele  mesmo caos que foi o ano passado. O tempo já nos ensinou que é melhor agir do que reagir.

Se fizermos a lição de casa agora, usando da tecnologia, da inteligência, da boa vontade de evitar o problema, a gente até vai ter um um verão esfumaçado, mas não tanto.

Infelizmente, o maior problema está exatamente nas pessoas.

Na manhã desta sexta-feira, 13, a reportagem desta www.expressaorondonia.com.br fez contato via whatsapp com o secretário estadual de Meio Ambiente, Marco Antônio Lago, indagando dele se há alguma ação preventiva às queimadas urbanas?

O secretario respondeu que a questão das queimadas urbanas são de competência das secretárias municipais de Meio Ambiente.

Perguntamos também ao secretário Lago – um bom trocadilho para quem tem a missão de combater incêndios… – se há alguma ação preventiva contra as queimadas indiscriminadas na área rural? Até o fechamento desta matéria, o secretário ainda não respondeu.

Não é possível que, diante do caos e do número de pessoas doente – crianças e idosos principalmente – que tivemos ano passado e todos os anos, as pessoas não se conscientizem dos malefícios das queimadas, por menor que seja.

Queimada na Reserva Extrativista Jaci-Paraná, em Porto Velho (RO).(Foto: Christian Braga/Greenpeace) 

A ideia é sempre aquela de que ah, “queimar o meu lixinho aqui não vai ter problema”, mas a soma das ações de cada um que age dessa forma no final vira aquele pandemônio de fumaça que prejudica indistintamente a todos.

E a sociedade não merece isso!

Outro problema neste sentido são os dependentes químicos e moradores de rua que não contribuem nem com a limpeza, espalha lixo à procura de algo que possa comer ou vender para fazer dinheiro e, agora com o período de seca, não pensam duas vezes antes de jogar uma bagana de cigarro ou mesmo tocar fogo em terreno baldio por aí.

 

A ação preventiva às pequenas queimadas domésticas deve ter execução compartilhada por muitas mãos. E deveria começar já.

Coordenada pelas secretarias de meio ambiente estadual e as municipais e participação efetiva de federação como a da agricultura, os sindicatos e associações rurais, as associações de moradores de bairro, escola, imprensa, igreja, enfim…

O Ministério Público que costuma agir proativamente bem que poderia dar um ’empurrão’ nessa gente para agir agora, ao invés de ficar esperando a fumaça chegar!

Por: Carlos Araújo, especial para o www.expressaorondonia.com.br

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