CHUPINGUAIA (RO) – A leniência das leis em relação aos consumidores de drogas criam situação inusitadas para a polícia, ao tempo em que vai desmoralizando dia a dia a autoridade constituída. E parece que é exatamente essa a intenção do legislador, ao elaborar determinadas leis nos últimos 30 anos no Brasil. Partidecos de ideologia de esquerda vivem a apresentar no Congresso projetos de Leis que são verdadeiros incentivos ao crime e desestímulo a uma vida fundado no trabalho e na dignidade humana.
E criam situações constrangedoras para quem atua no combate à criminalidade, como nesta ocorrência, registrada na noite deste domingo, na longínqua Chupinguaia.
Uma mulher de 43 anos, dependente química em crack foi até o quartel da Polícia Militar e denunciou um traficante que havia lhe entregado uma quantidade menor de drogas do que ela havia comprado.
De acordo com reportagem do site FOLHA DO SUL ON LINE, a mulher disse que teria adquirido 100 reais em pedras de crack e, ao perceber que não havia recebido a quantia certa da droga, a “consumidora” ficou irada e resolveu ir a Polícia. É um caso sui generis e inimaginável na cabeça dos que tem mais de 40 anos.
Além de acusar o fornecedor, ela também o identificou e apontou o local onde ele estava vendendo a droga.
Quando chegou ao pátio da igreja informada na denúncia, onde localizou o traficante, os militares o revistaram e encontraram em seu poder mais de R$ 1 mil, além de outros R$ 185,00 próximo ao local onde ele estava deitado.
Questionado sobre o dinheiro, o acusado disse que havia ganhado fazendo uma diária. Em relação às drogas, o suspeito foi cínico e disse que “a polícia já sabe”. O mesmo homem havia sido preso duas vezes por envolvimento com drogas só este mês.
Indignada por ter ficado no prejuízo, a denunciante também revelou aos policiais onde o traficante escondia as drogas que vendia. Os policiais encontraram, no terreno baldio indicado pela mulher, quase um quilo de pedras de crack enterradas.
Fonte: Folha do Sul
