RO, Sexta-feira, 03 de maio de 2024, às 23:14



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Som “apagou” e público aplaudiu

Lúcio Albuquerque, repórter*

Lúcio Albuquerque

PORTO VELHO – Sábado passado, um fato incomum em apresentações teatrais – o som desapareceu -, mas, as bailarinas, todas meninas ainda, do grupo da professora Rita Nascimento, fizeram o que dificilmente acontece num imprevisto desses: elas continuaram a apresentação mantendo a postura e levando até o final o roteiro, enquanto os técnicos tentavam resolver a situação. Eu liguei para um amigo meu que sempre cuidava do som do Teatro “Palácio das Artes”, e a resposta foi que ele nem estava no teatro.

De qualquer forma, ainda que sem o som, as bailarinas levaram a apresentação como se ele estivesse presente e concluíram sua participação – com os maiores aplausos da noite. E muita gente aplaudindo de pé.

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Foi um momento ímpar, que “pagou” todo o esforço daquelas meninas, num reconhecimento de que o espetáculo foi bem compreendido e que o público gostou além do normal. Inicialmente, pensei que o espetáculo sem o som fazia parte do roteiro.

Perguntei a três meninas e elas disseram que não, o que justificou ainda mais os aplausos.

CRIANÇAS

Da noitada de sábado, outro grupo chamou a atenção. O da Associação São Tiago, lá do extremo da Zona Leste, formado por crianças, as maiores, se muito, na faixa de oito anos, mas três delas na faixa até 4 anos, que também mostraram que, apesar das limitações, conseguiram cumprir o trabalho previsto pela professora Tatiane.

Outro fato que chamou a atenção foi a inclusão de duas bailarinas com aspecto autista no grupo da professora Tatiane, que guiou a menor delas, enquanto a outra se apresentou com mais algumas meninas.

*É aprendiz de repórter de província

Fotos: Gentilmente cedidas pelo Funcer-Dart

www.expressaorondonia.com.br






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