RO, Quinta-feira, 02 de maio de 2024, às 2:57



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Semusa leva ação de conscientização sobre a dengue para escola da zona Sul

Projeto foi realizado no colégio estadual Capitão Cláudio devido ao alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti na região

As palestras foram focadas na prevenção e cuidados com a limpeza dos quintais

PORTO VELHO — Alunos e professores da Escola Estadual Capitão Cláudio Manoel da Costa, na zona Sul, tiveram uma manhã de aprendizado e conscientização sobre os cuidados contra a dengue. A ação foi realizada pela Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Os alunos e todo o corpo docente do colégio, receberam orientações sobre a dengue, como prevenção, sintomas e tratamento da doença. Para o professor de ciências, Renato Barbosa, que já leciona na escola há cerca de 15 anos, essa atividade é importante para promover a conscientização sobre a dengue.

“A Semusa está de parabéns em realizar essa ação, pois através dela, os nossos alunos e até mesmo nós, professores, iremos propagar os cuidados que todos devem ter para combater a dengue”, destacou Renato.

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O material impresso reforça as informações de cuidados para evitar a doença

Durante o evento, os alunos receberam palestras com orientações focadas na prevenção e também assistiram a uma apresentação teatral do “mosquito Aedes aegypti”, interpretado pelo técnico de controle vetorial, José Roberto.

“A gente adotou a estratégia de trazer essa caracterização para levar a informação sobre os cuidados que as crianças precisam ter contra a dengue. Escolhemos esse método lúdico e teatral por ser uma forma divertida, mas também educativa”, relatou José Roberto.

Durante o evento, o técnico também explicou aos alunos como a dengue é transmitida para o ser humano. Ao todo, segundo a direção da escola, cerca de 600 alunos participaram da atividade educativa realizada pela Semusa. Um deles foi Adrian Silva, do 8º ano, que aprovou a ação.

“Achei legal que eles trouxeram a caracterização do mosquito que transmite a dengue e focaram na prevenção da doença. Na minha família, graças a Deus, ninguém foi contaminado, mas, com certeza, eu vou falar para todos lá em casa o que aprendi aqui”, disse Adrian.

CENÁRIO DA DENGUE

Cerca de 600 alunos e os professores participaram do evento

Segundo a subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue da Semusa, Jussara Alves, a escolha da realização da atividade na escola Capitão Cláudio, que fica no bairro Cidade do Lobo, foi devido ao alto índice de proliferação do mosquito Aedes aegypti na região.

De acordo com o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em novembro, os bairros Cidade Nova, Cidade do Lobo e Novo Horizonte, todos na zona Sul, tiveram os maiores índices de proliferação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Apesar dos registros, o número de casos de dengue, neste ano, está menor que o do ano passado. De acordo com dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), da Semusa, de janeiro até novembro de 2023, 1.007 casos de dengue foram confirmados em Porto Velho. Em todo o acumulado do ano passado, foram 1.963 registros da doença na capital rondoniense.

“Esses números reforçam o trabalho que a Semusa tem desenvolvido no combate à doença. E, mesmo com a baixa dos casos, com relação ao ano anterior, nós, ainda assim, estamos trabalhando, porque nosso objetivo é reduzir ainda mais os casos na nossa cidade”, destacou Jussara Alves.

O QUE É A DENGUE?

A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave. A doença pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas, entre outros, ou até mesmo ser assintomática.

Caso o indivíduo perceba algum desses sinais, a recomendação médica é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível.

PREVENÇÃO

Combater os focos de dengue é a maneira mais recomendada. Por isso é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

Texto: João Muniz | Foto: Semusa





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