RO, Quinta-feira, 02 de maio de 2024, às 17:31



RO, Quinta-feira, 02 de maio de 2024, às 17:31


Sem STF, sem arroubos ditatoriais, governador ganha ação contra jornalista, transforma o valor em cestas básicas e doa à Pestalozzi

Uma estatal ineficiente, que chegou a ter 22 mil funcionários e era o maior cabide de emprego do país, será finalmente privatizada

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Enquanto decisão dos ministros do STF propõe mordaça à imprensa, com o risco de condenação ao órgão que será corresponsável por eventuais delitos praticados por algum entrevistado, o governador rondoniense deu exemplo do que deve ser feito, quando uma autoridade ou um cidadão comum se sentem ofendidos por alguma notícia: utilizou a legislação correta, pelos caminhos corretos, sem tentar impor censura ou pedir a cabeça de quem quer que seja e sem arroubos ditatoriais. Atacado gratuitamente pelo jornalista Augusto Nunes, que o ofendeu sem qualquer motivo, Rocha recorreu aos tribunais, utilizando a legislação existente. Ganhou uma indenização de 12 mil reais, na Justiça Cível, enquanto o processo criminal ainda está andando. Pedante, mesmo prometendo retratação numa conversa que teve com Rocha por telefone, Nunes jamais cumpriu com sua palavra. Foi processado e pagou os 12 mil reais a que foi condenado.

O dinheiro foi depositado e o Governador, se dizendo na condição de cidadão e não de autoridade, doou o valor, transformado em cestas básicas, à Associação Pestalozzi, que presta um grande serviço social no Estado, quando esteve pessoalmente na entidade, ao lado da primeira dama e secretária de ação social, Luana Rocha.

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Há leis que protegem o ofendido contra calúnia, injúria, difamação. E não há necessidade de se criar artifícios legais para impor a censura à imprensa. Seria bom o STF observar essa realidade à sua volta.

Uma estatal ineficiente, que chegou a ter 22 mil funcionários e era

o maior cabide de emprego do país, será finalmente privatizada

Claro que quem vive de múltiplos direitos e poucos deveres numa empresa pública; que têm seus salários em dia – alguns muito acima do mercado – não importa se a empresa em que trabalhe tenha sucesso, tenha lucro, cresça ou esteja quebrada e esteja inviável, jamais aceitará que a saída é a privatização. Obviamente que há quem pague a conta. São os mesmos bolsos que bancam mordomias de autoridades de todos os níveis; viagens internacionais nababescas, com resultados pífios para o país; salários gigantescos para uma imensa maioria de membros dos Poderes, incluindo o Judiciário; de um Congresso que é uma mina de dinheiro para seus membros. Tudo sai do mesmo suor, do mesmo assalariado; do mesmo, que é um otário, mas que o Estado chama de “contribuinte”, quase como um arremedo. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, nome quentíssimo para a disputa da Presidência, daqui a três anos, se tiver eleição – enfrenta uma  minoria feroz, vindas do PT, Psol, PC do B e outros assemelhados, que querem o Estado cada vez mais obeso, mesmo que isso custa criar impostos que podem beirar o desespero, para quem vive de salário e tem que trabalhar 147 dias por ano só para engordar os cofres  bilionários dos governos. Tarcísio quer privatizar a Sabesp, uma estatal que absorve milhões de reais do contribuinte, embora no geral esteja funcionando. O problema dela é o famoso cabide de emprego, onde abundam sindicalistas, “cumpanheros” e outros assemelhados.  No final dos anos 90, quando governador de São Paulo, mesmo contra a privatização, Mário Covas teve que intervir na empresa, simplesmente porque ela tinha 22 mil empregados. Fez uma “limpa”, mas mesmo assim a deixou com 17 mil. Ninguém sentiu falta dos cinco mil demitidos.

No decorrer dos últimos anos, o enxugamento continuou e uma empresa que, há cerca de 30 anos, tinha 22 mil empregados, hoje, mesmo com o crescimento do Estado e muito mais necessidades, tem 12 mil, ou seja, dez mil a menos. Melhorou seus serviços e já diminuiu seus custos. Com a privatização, os investimentos a médio prazo serão mais do que o dobro dos previstos, se fosse feito pelo Estado e, mesmo privatizada, a Sabesp ainda terá a mão do oficial sobre suas decisões. Mesmo assim, a República Sindicalista e os partidos políticos que a compõem querem mantê-la como um Cabidão de Empregos para sua turma. O que tudo indica, felizmente para a população de São Paulo, a Sabesp será privatizada. Será muito mais eficiente do que era nos tempos de Covas e do que o é agora. É por essas e outras que a esquerda odeia Tarcísio de Freitas. Ele está botando o Estado que o elegeu Governador nos eixos.

Deputada comemora mais de 55 mil pacientes atendidos no Centro de prevenção contra o câncer, em Ji-Paraná

“Com o coração transbordando de alegria, celebramos dois anos de funcionamento do nosso Centro de Prevenção e Diagnóstico de Câncer, em Ji-Paraná, numa parceria com o Hospital do Amor. Um sonho que se tornou realidade, atendendo milhares de pessoas que buscam tratamento do câncer de mama, colo uterino, pele e boca. E vamos ampliar para o próximo ano, com as especialidades de câncer no intestino, de estômago e de próstata. Cuidando das pessoas, salvando vidas e dando dignidade, pois saúde é a nossa prioridade!. Gratidão a Deus e a todos os que nos ajudaram na construção desse sonho!” A comemoração da deputada federal Silvia Cristina, publicada em suas redes sociais, tem razão de ser. Nestes 24 meses, o Centro atendeu registrou nada menos do que 55 mil pessoas atendidas, nos mais diferentes casos de suspeito de algum tipo de câncer, dentro das especialidades ali atendidas e, sem dúvida alguma, serviu para salvar um sem número de vidas. Silvia tem destinado grande parte dos seus esforços para apoiar a área da saúde e principalmente em programas que possam ajudar a prevenir e combater o câncer. Só neste Centro de Prevenção e Diagnóstico foram investidos nada menos do que 32 milhões e 500 mil reais. As parcerias com o Hospital do Câncer, chamado de Hospital do Amor, tem se ampliado. E a parlamentar já anuncia novos grandes projetos para outras cidades, em breve.

Não é sonho! Léo Moraes deve anunciar em breve menos taxas e menos gastança dos rondonienses em relação ao Detran

Promessa feita, promessa prestes a ser cumprida. E não é sonho. É a pura realidade. Quando assumiu a direção geral do Detran, o ex-deputado federal Léo Moraes garantiu que, depois de tomar pé da situação do órgão e começar a colocar em prática sua forma de administrar, uma das prioridades seria a de rever o exagero de taxas cobradas pelo órgão, dos proprietários de veículos. Meses depois de assumir, quando já se observam melhorias na estrutura do Detran e avanços que têm facilitado a vida dos usuários, Léo está prestes anunciar as primeiras medidas, no sentido de reduzir ao menos algumas das múltiplas taxas cobradas dos motoristas e donos de veículos. Os estudos estão na fase final e as primeiras medidas, reduzindo o pacotaço de cobranças que o órgão historicamente tem feito, devem ser anunciadas entre o final do ano e o início de 2024. Há vários casos em análise. Um deles, já pode ser confirmado. Quando compra um carro, zero quilômetro, o comprador é obrigado a pagar uma taxa pesada pela primeira vistoria do veículo. Ora, isso é uma excrescência, já que um veículo já sai da fábrica com tudo novo e devidamente vistoriado. Por que fazer nova vistoria? Ora, para dar grana ao Detran, um órgão campeão de avanços nos bolsos dos contribuintes. Esse é apenas um exemplo do que deve mudar. Vem muito mais por aí. Taxas cobradas em duplicidade, mas com nomes diferentes também estão na alça de mira do diretor do Detran. Esperemos para ver tudo o que Léo Moraes está preparando para reduzir tanta coisa que gastamos, sem necessidade, no órgão que cuida do nosso trânsito no Estado.

Atenção gênios que adoram discursar sobre soluções ambientais: o que fazer com os cinco mil búfalos da Fazenda Pau D´óleo?

Algum gênio achou que poderia mudar o circuito da natureza e trazer búfalos selvagens para Rondônia, lá pelos anos 50. Foi apresentado um projeto ao governo da época para que os animais viessem para cá, fossem domesticados e pudessem ajudar os produtores rurais, além de oferecer carne de qualidade. Na teoria, tudo certinho. Só faltou combinar com os búfalos e com a natureza. Os primeiros 60 animais hoje são quase cinco mil e estão praticando uma verdadeira devastação na região da Fazenda Pau D´Óleo, no Vale do Guaporé. Ainda bem que a cabeça brilhante que decidiu trazer os búfalos não decidiu também trazer leões, que são os únicos animais que atacam e se alimentam desses “bois” gigantescos, que podem chegar a até  700 quilos, entre os machos adultos. Imagine-se cinco mil desses pequenos “monstros”, totalmente selvagens, sem qualquer tipo de controle, sem predadores (ainda bem que não temos também os leões por aqui!) destruindo pastagens, atacando o que encontram pela frente e se reproduzindo sem qualquer tipo de controle sanitário! Não há, hoje, qualquer perspectiva de que se encontre uma solução para os animais, até porque, quando ainda no governo de Ivo Cassol surgiu uma possibilidade de autorizar a caça, devidamente controlada, meia dúzia de beócios, em nome da dignidade dos animais, vociferou contra a única forma de ter controlado, à época, quando os búfalos eram pouco mais de mil cabeças. O que fazer com eles? Certamente os geniais defensores da natureza, que adoram discursos, devem ter uma solução clara e objetiva para acabar com o problema. Por enquanto, é bom ter cuidado, porque daqui a pouco os búfalos da Pau D´Óleo podem chegar muito perto da sua casa, more onde você morar…

Vergonha! só três em cada dez alunos brasileiros na faixa dos 15 anos têm algum conhecimento da matemática mais simples

Mais uma vergonha para nós! No Brasil, um dos países que mais gastou dinheiro com Educação nas últimas décadas, apenas três em casa dez alunos até 15 anos, têm a mínima ideia como resolver problemas simples de Matemática, nem imaginam como fazer conversão de moedas (do real para o dólar, por exemplo) e muito menos comparar distâncias. Ou seja, 73 por cento dos estudantes ficaram muito abaixo da média em conhecimentos matemáticos, no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Multiplicar, dizer a Tabuada, somar números simples, diminuir ou dividir é algo, para a ampla maioria dos alunos brasileiros nessa faixa etária, como se fosse traduzir uma frase em aramaico, a língua que se falava nos tempos de Cristo. Infelizmente, quaisquer análises que se faça também em Língua Portuguesa, em Geografia ou conhecimentos gerais, por mais simples que as questões forem, certamente os resultados serão muito parecidos. São poucos os estudantes entre os de 15 anos que conseguem formar uma frase com Sujeito, Verbo e Objeto Direto ou interpretar um texto, por mais simples que ele seja. Enquanto, principalmente no ensino público (mas também e muitas escolas privadas) a base do ensino for o da ideologia, priorizando a lacração e o politicamente correto, o aprendizado do que realmente é vital para as crianças e jovens continuará essa porcaria, não importa quanto dinheiro seja investido.

Choro, discurso que ignora a realidade e aplausos dos financiadores internacionais: o Brasil foi à COP 28

Enquanto o presidente Lula chorava, emocionado, anunciando que o Brasil está acabando com as derrubadas e as queimadas na Amazônia (fazendo de conta que o que está acontecendo em Manaus, tomada quase um mês pela fumaça) a ministra Marina Silva, elogiada por seu Presidente, vivia momentos de glória junto aos países que financiam as ONGs que a amam, porque lhes é permitido mandar na nossa floresta, por aqui a bola da ministra está murcha. Depois de uma série de entrevistas e depoimentos, como o fez na CPI das ONGs, totalmente desastrosas, Marina Silva está sob fogo cerrado daqueles que não se encantam com seu discurso sem nexo. No Amazonas, no Acre, seu estado Natal por onde ela não disputa nenhum cargo, porque lá não se elege a nada e também em Rondônia, ela tem sido alvo de duríssimas críticas. Na Assembleia Legislativa, por exemplo, o deputado Laerte Gomes, líder do governo, fez um duro discurso, repudiando afirmação de Marina de que os amazônidas querem asfalto na BR-319 só para passear de carro. Lá na COP 28 muitos dos financiadores estrangeiros que estendem seus tentáculos sobre nossa floresta, impedindo por exemplo, que os índios possam ter uma vida digna, certamente gostaram do que ouviram do Presidente e sua ministra. Mas quem conhece a realidade e sabe a verdade, só pode lamentar que a invenção e o discurso vazio se sobressaiam à dura realidade e a imposição da miséria e do abandono, a que grande parte dos moradores da nossa região vivem.

Perguntinha

Você aí teria coragem de apostar algum dinheiro contra a possibilidade de 99,99 por cento do Palmeiras ser mais uma vez campeão brasileiro de futebol, na noite desta quarta-feira?

Por: Sérgio Pires






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