PORTO VELHO – Sem Hildon Chaves e sem Léo Moraes, os favoritos para vencer a eleição de novembro próximo à prefeitura de Porto Velho, todo mundo quer o chapéu e a fila de aventureiros e alpinistas sociais que buscam uma vaga como candidato só aumenta. A fila só cresce a cada dia e, se continuar assim, até o dia das convenções vai dobrar o quarteirão, como as filas da Caixa Econômica Federal nas segundas feiras.
Mesmo com fama de ser um cemitério de biografias políticas, a Prefeitura de Porto Velho – orçamento de mais de um bilhão de reais ao ano – estar mais para um ‘el sombrero’ (aquele chapelão mexicano) que garante sombra e água fresca (poder e projeção política) ao detentor do cargo por quatro anos e, dependendo de seu desempenho como administrador dos múltiplos problemas da cidade, se garantir mais quatro anos.
Recentemente foi anunciado o nome de Thiago Tezzari, um técnico remanescente da gestão anterior a de Hildon (deve ter sido uma das poucas coisas boas da desastrada gestão dos Nazif – 2012-2016) que conseguiu dá uma aparência de competência na atual administração como um dos pré-candidatos.
Mas a lista é enorme e ainda pode crescer mais até o dia das convenções.
Nomes como os de Williames Pimentel, Lindomar Garçon, Cristiane Lopes, Vinicius Miguel, Ramon Cujuí, Fabrício Jurado, Breno Mendes, Coronel Ronaldo, Eyder Brasil, Coronel Chrisóstomo, Rui Motta, Anderson Pereira, Pimenta de Rondônia, Edgar do Boi, Mauro Nazif, Samuel Costa já estão postos.
Esses 17 nomes são de uma relação de pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho que ainda não está fechada. Ela pode aumentar muito mais nas próximas semanas, até as convenções, porque com a saída do prefeito Hildon Chaves e muito provavelmente de Léo Moraes da corrida, a disputa pela Prefeitura pode acabar premiando mesmo aqueles que não são os mais conhecidos do eleitor portovelhense. Campanha curta, com muita utilização das redes sociais, certamente Fake News em abundância, podem transformar desconhecidos em preferidos do eleitor.
Será uma disputa completamente diferente do que já se viu em toda a história política da Capital. Pode haver surpresas? Claro que pode!
Em tempo: a comparação da Prefeitura de Porto Velho a um ‘el sombrero’ político não tem nada a ver com a tal viagem (sem conhecimento da população) do prefeito Hildon Chaves ao México recentemente. Mera coincidência…
www.expressaorondonia.com.br, com informações da Opinião de Primeira
