RO, Segunda-feira, 06 de maio de 2024, às 5:08



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Por falta de consciência e responsabilidade, vamos ‘bailar’ com a morte nas ‘coronafest’

Humberto Oliveira*

PORTO VELHO – O coronavírus continua avançando e o número de vítimas aumenta a cada dia. Para que essa pandemia acabe, é preciso a união de esforços, ou seja, autoridades responsáveis e a população, pois o Covid-19 está atingindo muitas famílias, afetando a economia, empresas e trabalhadores. As perdas e danos são inestimáveis. Não me refiro a perdas materiais ou monetárias, mas as lamentáveis perdas de vidas. Fica uma pergunta no ar. Se todos colaborassem, as mortes teriam sido evitadas? Ontem, durante entrevista coletiva em Porto Velho, o governador Marcos Rocha anunciou medidas mais drásticas, se o número de infectados aumentar. O prefeito Hildon Chaves também apelou à população sobre questões básicas como o uso de máscaras, higienização com álcool gel, dentre outras precauções fundamentais. O que está faltando para que as pessoas, pelo menos uma parte que não está aceitando as restrições e isolamento social, tomem consciência do perigo a si e aos demais?

Infelizmente, vamos continuar pagando pela irresponsabilidade e falta de consciência de alguns, que não estão levando a sério a pandemia. Será preciso morrer alguém da família dessas pessoas? Será necessário uma tragédia ainda maior ocorrer para que essas pessoas finalmente caiam em si?

Quando isso ocorrer, caros amigos, será tarde demais.

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Quanto mais o vírus se espalhar, mais tempo e mais estragos na vida dos trabalhadores, das empresas, do país e do mundo.

O momento atual exige atitudes energéticas. Se os irresponsáveis precisam sentir na pele ou no bolso o efeito de sua falta de consciência social, que sejam punidos, como todos nós vivendo em isolamento, enquanto eles, os imbecis, acreditam na imortalidade e na impunidade. Se forem punidos de forma exemplar, certamente começaram a enxergar o óbvio.

Depois da coronafest, surgiu o coranabike, um grupo formado por, segundo o chefe do bando, filhos de pessoas influentes e até marcaram um novo passeio ciclístico. Tudo divulgado em suas mídias sociais, com a arrogância e prepotência inerentes à este gênero de criaturas que se dizem seres humanos, mas não passam de lixo. Opa, lixo não. Pois se até o lixo pode ser reciclado e utilizado para outras coisas. Esses “privilegiados”, não servem para nada.

Um advogado, de outro estado, resolveu comemorar aniversário no seu condomínio de luxo, principalmente ostentando sua Ferrari e os outros carros de luxo de seus convidados. Naturalmente, através de denúncia anônima, a guarda municipal foi ao local, porém nada fez e a festa continuou. O advogado alegou que não fizera nada errado e a denúncia não passava de inveja do seu sucesso pessoal. São tantos casos e tantas pessoas seguindo os mesmos péssimos exemplos, que só poderia acontecer o pior, principalmente para quem mais leva porrada, ou seja, nós, o povo, o assalariado, o autônomo, e tantos mais que precisam do emprego e do salário para sustentar a família e pagar as contas, pois essas sempre vencem.

O que está faltando é consciência.

Pena que não tem para vender na Renner ou na Americanas. Ou você tem ou não tem. Ou tem, mas não usa e prefere ignorar a realidade porque parece que não o está atingindo.

Quem sabe um dia!

*É jornalista






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