RO, Terça-feira, 20 de maio de 2025, às 13:06






Sefin chama a Polícia Civil e deflagra operação contra a ‘lavanderia Porto Velho’, cujos indícios de fraudes fiscais saltam aos olhos

Ação integrada investiga possíveis crimes tributários e relações entre empresas suspeitas de integrar grupo econômico informal

PORTO VELHO – Quem observa atentamente a movimentação no comércio e no surgimento de empresas e empreendimentos em Porto Velho desconfia de algumas empreendimentos e algumas redes que surgem de repente. Também com a oferta de empréstimos informais em dinheiro vivo cujo pagamento se dá em pequenas parcelas todos os dias. Agora, a Secretária de Finanças do estado, a guardiã dos tributos pagos pelos rondonienses, demonstra que também está de olho nestas esquisitices e chamou a Polícia.

Na manhã desta terça-feira, 20, a Sefine a Polícia Civil deflagraram a Operação Al Capone, que visa desarticular uma organização criminosa no Estado de Rondônia, supostamente voltada a crimes financeiros e tributários.

A operação visa o cumprimento de 100 (cem) medidas cautelares, incluindo 25 (vinte e cinco) mandados de busca e apreensão, todas expedidas pela 3ª Vara Criminal de Porto Velho, que visam a busca por documentos e vínculos que caracterizem o grupo econômico de fato, supostamente articulado para dissimular operações e deixar de pagar o imposto devido ao Estado.

Segundo a Sefin, já há indícios de supostos crimes tributários consumados, o que permitirá o encaminhamento de representações fiscais para fins penais à autoridade policial, conforme prevê a legislação vigente.

O nome “Operação Al Capone” faz referência ao famoso gângster americano da década de 1920, que, mesmo envolvido em diversas atividades ilegais, foi finalmente condenado por sonegação de impostos.

 

A Sefin reafirma seu compromisso de combate à sonegação fiscal, que é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada. A sonegação compromete a arrecadação do Estado, reduzindo os recursos disponíveis para áreas essenciais como saúde, educação, segurança e infraestrutura. Além disso, permite que empresas que burlam a lei concorram de forma desleal com aquelas que cumprem suas obrigações, desequilibrando o mercado e desestimulando a livre iniciativa responsável.

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