RO, Domingo, 22 de junho de 2025, às 11:43







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Rocha agradece a Deus por ter saído de uma guerra e pede proteção para a outra, aqui, contra ele

Governador volta, fala em “guerra desnecessária” e deve começar a desativar bombas locais já nesta segunda

Sérgio Pires

OPINIÃO DE PRIMEIRA – Foram cerca de 10 dias de uma viagem que o governador Marcos Rocha jamais conseguirá esquecer. Recebido pela primeira dama, Luana Rocha, por assessores, amigos e admiradores, no aeroporto internacional Jorge Teixeira, nesta sexta-feira, Rocha voltou emocionado com o que viu e com o que viveu. Quando o avião da TAM tocou o solo, por volta das 16h10, o governador certamente sentiu um grande alívio. Ele e a equipe de assessores que o acompanhou, retornaram ilesos de dias de perigo, quando estavam em Israel, durante os bombardeios de mísseis do Irã, atacado pelos israelenses, que tentavam destruir locais onde os iranianos preparavam a fabricação de bombas atômicas.

Num rápido e emocionado discurso, logo depois que saiu do aeroporto, falando para o grupo que o recepcionava, Marcos Rocha lamentou o conflito no Oriente Médio (“uma guerra desnecessária”, disse ele) elogiou o povo de Israel e posou para fotos, com várias pessoas, em muitas delas ostentando as bandeiras do Brasil e de Israel. Na chegada, recebeu uma bandeira de Rondônia, que usou para mostrar ao público que o aguardava.

Rocha também agradeceu a Deus por ter conseguido sair ileso de uma guerra e voltar à sua terra, para continuar seu trabalho à frente do governo estadual. Todos os membros da comitiva rondoniense em Israel viveram momentos tensos, mas nenhum deles teve qualquer dano físico. Na quarta-feira, todos conseguiram sair de Tel Aviv e chegar à Jordânia. De lá, a volta ao Brasil.

Pouco depois da chegada,  Marcos Rocha foi para casa. A princípio, iria tentar descansar pelo menos até o final do domingo, mas esta informação não foi confirmada. Deve voltar às suas atividades na segunda-feira, quando começa a tratar da série de problemas políticos que ocorreram no Palácio Rio Madeira/CPA, durante sua ausência. Depois de sobreviver aos mísseis iranianos, Rocha tem algumas bombas para desativar, por aqui!

Temos petróleo? Divisa de Rondônia com Mato Grosso pode ter jazida com grande produção de barris

Desde 1988, ou seja, há 37 anos, começaram estudos sobre a possibilidade de exploração de petróleo em Rondônia. Agora, quase quatro décadas depois, a confirmação de que é possível que haja uma jazida na bacia do Parecis, área localizada na divisa de Rondônia com o Mato Grosso. Nesta área, com mais de 60 mil quilômetros quadrados, há possibilidade de se encontrar petróleo, numa jazida que tem parte no território rondoniense e parte nos nossos vizinhos. Num  leilão de dois setores, o chamado SPRC-L, do Mato Grosso, foi arrematado por um consórcio multinacional,  que atua no Brasil, em Portugal, nos Estados Unidos e na Inglaterra. O lote dentro de Rondônia (SPRC-O) ainda não teve empresa ou grupo interessados.

O governo brasileiro finalmente começou a falar a mesma linguagem. Enquanto o presidente Lula lutava pela aprovação de exploração de petróleo no mar, numa área que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, onde haveria o novo pré-sal brasileiro, sua ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, atendendo pressão das ONGs internacionais, fez de tudo para impedir este enorme avanço para o país. Lula não demitiu a ministra, como devia fazê-lo, mas, claro, ganhou a queda de braço. O Ibama, dominado por Marina, atrasou ao máximo a liberação para exploração do nosso petróleo no mar, com argumentações prevendo catástrofes, caso a liberação fosse dada. É o desespero para não ir contra os grandes interesses internacionais, que mandam e desmandam na nossa Amazônia.

Contudo, não teve jeito: 172 áreas de exploração foram aprovadas, incluindo a de Rondônia. Pelos estudos feitos, a região amazônica teria em torno de 5 bilhões e 300 milhões de barris de petróleo, dos cerca de 25 bilhões de barris, descobertos mais recentemente em todo o Planeta. Ainda não há informações seguras sobre a quantidade de barris que podem ser encontrados, na Bacia do Parecis, tanto do lado mato-grossense quanto do nosso. O que se sabe é que o consórcio internacional que venceu a licitação e arrematou a área dentro do território vizinho, anunciou investimentos iniciais de 12 milhões de reais, apenas para realizar a fase exploratória. Faria isso, se não tivesse certeza do sucesso do empreendimento?

Ora, se uma organização deste porte investe tão pesado apenas para “explorar”, certamente tem certeza dos resultados. Vamos aguardar agora que algum grupo de interesse pelo lote de Rondônia. Imagine-se o que isto representaria, caso haja mesmo uma jazida de petróleo, um novo salto para a economia da nossa terra. Então, em breve, poderemos comemorar: “Habemus” Petróleo!

Vai mesmo aumentar a conta de energia elétrica? O que é real e o que é fake news neste complexo assunto?

Quem tem razão: a mídia lulista, que divulga que a maioria dos congressistas do PL e outros partidos aliados contra o atual governo, apoiaram o aumento nas contas de luz ou os argumentos destes opositores, que afirmam que não votaram por aumento algum, mas sim pela manutenção da segurança jurídica do setor, impedindo que hajam mudanças de surpresa, feitas pelo governo, daí sim para aumentar o valor das contas pagas pelos brasileiros? Neste mundo em que não se recebe mais notícias, mas opiniões e defesas ideológicas dos dois lados, a verdade é que é uma história ainda sem que se tenha certeza quem está está falando a verdade e que está espalhando Fake News.

Na imensa maioria do noticiário sobre o assunto, a afirmação é de que, sim, os representantes dos partidos de oposição votaram pelo veto a um projeto do governo que não permitiria tais reajustes. No Senado, os três rondonienses, por exemplo, votaram pela derrubada do veto. Mas senadores direitistas, como Níkolas Ferreira e Cleitinho, que votaram com Lula, alegaram que votar contra, resultaria no aumento nas contas de energia. Falando em seu nome e citando seu companheiro de partido Jaime Bagattoli (ambos votaram  pela derrubada do veto), Marcos Rogério fez um vídeo para as redes sociais, dizendo que quem afirma que a votação contra o veto propiciará aumento nas contas ao consumidor, “está distribuindo Fake News”!

Na Câmara, quando o projeto foi votado, apenas o deputado Lúcio Mosquini votou contra a derrubada do veto. Cristiane Lopes votou em branco e Fernando Máximo se absteve. Todos os demais (Maurício Carvalho, Silvia Cristina, Lebrão, Thiago Flores e Coronel Chrisóstomo) votaram pela derrubada do veto. E agora, quem está certo e quem está errado?

Áreas de reservas: Deiró diz que reunião na Casa Civil abre possibilidades de se encontrar soluções

Há ainda um longo caminho a seguir, mas, nos últimos dias, surgiram pequenas nesgas de uma promissora luz no final do túnel. Nesta semana, numa grande reunião realizada na Casa Civil do governo, com o comando do secretário Elias Resende, mas com participação de deputados, representantes da Sedam; Procuradoria Geral do Estado e de produtores das áreas em que as famílias têm sido tratadas como criminosas, a busca de alternativas avançou. O deputado Cirone Deiró, com atuante participação no encontro, relata que o que foi tratado com representantes de Associações de Moradores das áreas Soldado da Borracha, Rio Pardo e da Resex Jacy Paraná, citando “várias pautas importantes em relação ao assunto”.

Junto com a deputada Dra. Thaíssa e o deputado Pedro Fernandes, Deiró destacou que o encontro buscou alternativas para a situação, como a reabertura da estrada da área do Soldado da Borracha, que será liberada pelo Ibama, até que surja uma solução definitiva para o conflito. O segundo tema foi a liberação das GTAs (Guia de Transporte de Animais), porque sem o documento não  há como transportar o gado, numa área onde a pecuária já é forte. Por fim, outro tema vital para os cuidados com a preservação: a realização do aceiro, para combater as queimadas. Aceiro, atalhada ou sesmo é o desbaste de um terreno em volta de propriedades, matas e áreas de coivaras (quantidade de ramagens a que se põe fogo nas roçadas para desembaraçar o terreno e adubá-lo com as cinzas, facilitando a cultura) para impedir a propagação de incêndios.

Cirone Deiró, hoje um dos parlamentares mais atuantes na Assembleia, destacou também a CPI das Reservas (da qual ele fez parte), em que foram detectadas inúmeras irregularidades. Citou, entre elas, que ninguém pode ser retirado destas áreas sem receber indenização. Enfim, mesmo com toda a fúria com que as famílias de produtores têm sido tratadas, há, agora, uma pequena chance para se corrija todas estas injustiças contra elas.

Lei seca “pegou”: há 17 anos ela fragra bêbados no trânsito e ajuda a salvar vidas

Em dois dias (2 e 3 de maio passado), operações do Detran, com apoio da Polícia de Trânsito do Estado, flagraram nada menos do que 56 motoristas dirigindo sob efeito de bebidas alcoólicas.  Deste total, 24 foram presos. A data foi escolhida aleatoriamente, apenas para ilustrar que, em praticamente todos os finais de semana, em todas as ações da Lei Seca, dezenas de condutores de veículos (caminhões, carros de passeio, motos)  continuam sendo pegos, dirigindo com níveis de álcool no sangue bem acima do permitido.

Em Rondônia, quanto mais ações acontecem, mais delitos são flagrados. Para se ter ideia do problema sério que se registrou nas nossas rodovias, ruas e avenidas, em 12 anos (entre 2012 e 2024) e apenas em Rondônia, em 4.577 operações no período, houve 27.751 infrações pelo mesmo delito. Muitas coisas mudaram no Brasil, nestes 17 anos em que a Lei Seca está em vigor. Aqui em Rondônia, claro que foi igual. Todos lembram da famosa frase dos carteiraços (“você sabe com quem está falando?”) que servia para proteger autoridades, parentes, amigos e outros malandros que tentavam escapar das multas e da prisão. Uma frase cada vez menos levada a sério, hoje ninguém escapa do peso de uma das leis que mais “pegaram” no nosso país. Aqui mesmo em Porto Velho, semanas atrás, um oficial da PM – da Reserva – foi flagrado dirigindo com nível de álcool muito acima do permitido. Tentou dar uma de autoridade. O comandante da PM, coronel Réis Braguin, falando sobre o assunto, sintetizou tudo: “ninguém está acima da Lei”, deixou claro.

Hoje o Detran tem como filosofia muito mais educar os motoristas do que aplicar punições, através de inúmeras campanhas, feitas em praticamente todas as regiões do Estado. Mas não há complacência com quem dirigir embriagado. O diretor-geral Sandro Rocha, resume os perigos deste tipo de ilegalidade no trânsito: “dirigir sob influência de álcool é uma atitude de extremo risco, com potencial para causar tragédias irreparáveis” registra, conclamando os condutores para terem todos os cuidados, “porque temos que preservar vidas e não colocá-las sob perigo”..

Dnit vai anunciar na segunda-feira, detalhes sobre as obras da ponte nova sobre o rio Candeias

As obras para recuperação da  ponte nova, aquela que está funcionando com apenas uma pista e com um Pare e Siga cheio de enormes filas de veículos, na BR 364, em Candeias, continuam em ritmo acelerado. Para mostrar a real situação do trabalho, dar detalhes do que está sendo feito e explicar os prazos que ainda precisam ser cumpridos, até que as duas pistas da única ponte em funcionamento estejam abertas ao tráfego, haverá um encontro com a imprensa, nesta segunda-feira, dia 23, a partir das 10h30. O convite está sendo feito pelo engenheiro André Santos, superintendente do Dnit em Rondônia.

No encontro com os jornalistas, serão apresentados os detalhes sobre o  andamento das obras emergenciais nas pontes não só sobre o rio Candeias, mas também sobre o rio Novo. André Santos vai informar também, com mais precisão, o cronograma previsto para a liberação das pistas e as ações programadas para os próximos dias.

As duas pontes foram consideradas de risco no início de maio. Na ponte nova, o Dnit implantou o sistema de pista única. A cada período de cerca de 15 minutos, um dos lados do trânsito é liberado. A situação já está assim há cerca de um mês e meio. A ponte velha, com mais de 60 anos, está totalmente interditada, porque havia o risco de que ela poderia ruir. A nova, com menos de 16 anos, precisa de obras emergenciais para ampliar sua segurança. Só então suas duas pistas poderão ser liberadas. 

Cristiane diz que é aliada na luta pela emancipação dos distritos, destacando que eles merecem justiça e igualdade

Na semana passada, quando se discutiu a questão da emancipação dos distritos de Porto Velho, na Assembleia Legislativa, por iniciativa da deputada estadual Dra, Thaíssa, houve dois reforços importantes, vindos do Congresso. Um deles foi o do senador Jaime Bagattoli, presente ao evento. O outro foi o da deputada federal Cristiane Lopes, que tem atuado com bastante força nos distritos e quer vê-los emancipados. Cristiane participou do encontro de forma remota, de Brasília. A parlamentar, conhecida por sua atuação constante nos distritos de Rondônia, reafirmou seu total compromisso com a pauta e agradeceu à deputada estadual Taíssa Sousa pela iniciativa. Destacou que “a população da Ponta do Abunã pode contar comigo”  e confirmou estar “articulando o projeto de lei para que possamos aprovar, na Câmara Federal, a emancipação dos nossos distritos. É uma batalha árdua e na política, precisamos de ação, estratégia e do momento certo para alcançar conquistas reais”, resumiu.

Cristiane destacou ainda a importância do envolvimento popular e das lideranças locais na construção de um movimento forte e coeso. “Esses movimentos que estão acontecendo são fundamentais. A voz da população organizada tem força, e é com  ela que conseguimos avançar nos debates e nas articulações em Brasília”. A pauta, segundo ela,  tem sido fortalecida por lideranças locais. Segundo ela, ”os distritos vivem uma realidade de abandono e clamam por respeito”.

Segundo a deputada federal, “o processo de emancipação no Brasil exige o cumprimento de critérios técnicos, econômicos e sociais definidos por legislação federal e estadual. A proposta precisa demonstrar a sustentabilidade do novo município, sua capacidade de prover serviços básicos e garantir independência financeira. Cristiane ainda reafirmou seu compromisso com a pauta. “Meu mandato é e sempre será instrumento de luta por justiça e igualdade para os nossos distritos. Eles têm força, têm povo, têm história e merecem autonomia para decidir seus próprios caminhos”.

Agroshow de Machadinho recebe sessão itinerante da Assembleia. Na pauta, a revisão do zoneamento

Tem itinerante em Machadinho do Oeste! Nesta próxima quinta-feira, dia 26, a Assembleia Legislativa realiza mais uma sessão fora da sua sede. Será, novamente, como já ocorreu em anos anteriores, na Agroshow de Machadinho, mais uma feira agropecuária de Rondônia, que mostra a grandeza do agronegócio da região em que elas se realizam. Em sua sexta edição, a feira considerada uma das maiores do Estado, terá várias atrações e certamente resumirá a grandeza da região do Vale do Jamari.  Ela será realizada entre 25 e 28 deste junho, ou seja, na próxima semana e, em seu segundo dia, acontecerá a sessão especial itinerante da Assembleia, que, nos anos anteriores, envolveu centenas de pessoas de toda a região.

Além da sessão com a participação do deputados, sob o comando do presidente Alex Redano , acontecerá também uma reunião da Comissão de Meio Ambiente, presidida pelo deputado Ismael Crispin. O encontro com a comunidade, onde a produção agrícola tem grande destaque, vai debater em mais uma reunião a atualização do Zoneamento Sócioeconômico e Ambiental de Rondônia, o que o parlamentar tem feito em diferentes regiões, sempre ouvindo os produtores e a coletividade, sobre este  tema nevrálgico para a economia de Rondônia.

Outro evento importante  será a série de homenagens a autoridades e lideranças, que a ALE sempre promove, em suas itinerantes. Em sessão solene, serão destacadas várias personalidades de Machadinho e região, atendendo proposta do deputado Laerte Gomes. A feira, que nas cinco edições anteriores teve grande sucesso, espera repetir não só os resultados de negócios, como também em relação à presença de grande público.

Perguntinha

Com chuvas torrenciais, muito frio e registrando até o sábado quase dez mil flagelados, atingidos por nova enchente, você acha que há algum risco de que se repita, no Rio Grande do Sul, a terrível tragédia do ano passado ou é apenas mais um grande susto que os gaúchos vão enfrentar?

 

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