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RO, Sábado, 28 de junho de 2025, às 21:09




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Revoltados com decreto ‘fecha tudo’, empresários bloqueiam BR-364 com protesto na ponte de Ji-Paraná; veja os vídeos

JI-PARANÁ – Empresários e representantes de trabalhadores de Ji-Paraná bloquearam e fecharam a ponte sobre o Rio Machado, na BR-364, em protesto aos sucessivos decretos do Estado e do município restringindo toda atividade econômica, como também acontece em outras cidades de Rondônia, cobrando abertura de diálogo e que seja autorizado o funcionamento do setor econômico.

O expressaorondonia conseguiu com exclusividade vários vídeos da manifestação e te mostra nesta matéria.

Os empresários alegam que é fácil para os políticos mandar fechar a economia e chegar no final do mês querer receber as obrigações sociais e impostos que incidem sobre essas atividades. “Se não tem competência para resolver o problema da Saúde que renuncie”, gritou um empresário em meio aos protestos, lembrando que fechar o comércio não vai resolver o problema da Saúde e vai agravar ainda mais a situação sócio econômica.

A partir do meio dia deste sábado, empresários de vários ramos, que haviam aberto suas empresas e foram surpreendidos com a chegada da Polícia e dos fiscais mandando fechar tudo resolveram se organizar em protesto. “Como querem que nós paguemos nossos compromissos, inclusive o tributário, como querem que mantenhamos as folhas de pagamentos dos colaboradores em dia, se não nos deixam trabalhar?” questionou um líder.

Além da ponte que foi fechada os manifestantes, em imensa carreata, se dirigiram à frente da residência do prefeito Isaú Fonseca, onde promoveram um buzinaço e cobraram uma nova postura da prefeitura, alegando imensos prejuízos que vêm causando à economia local, com empresas fechadas e aumento do nível do desemprego.

Os manifestantes denunciaram que vêm cumprindo todas determinações das autoridades sanitárias e disseram não ter culpa se os casos de covid têm aumentado. Na ponte, onde vários pronunciamentos, foram comuns as afirmações de que quem promove o desenvolvimento da economia é o setor privado.

Nos discursos os manifestantes chegaram a citar que independente do andamento da economia, todo o segmentos público, do mais graduado ao mais humilde tem assegurado o salário ao final do mês e que, ao contrário disso, quem movimenta a economia está tendo de demitir e fechar estabelecimentos.

Os reclamantes lembraram que a situação está absurda na saúde. Um deles deixou claro que falta competência para a administração municipal, lembrando haver 10 leitos prontos, mas a Prefeitura não compra os insumos necessários para que possam ser utilizados.

Outro que usou da palavra disse haver uma série de conflitos nos decretos municipais, porque, lembrou, enquanto se proíbe circulação de pessoas no final de semana, ao mesmo tempo deixa abrir estabelecimentos como supermercados. “Mas como se pode ir ao supermercado se você está proibido de sair de casa?”, questionou.

CONTÁGIO

Ao contrário de Porto Velho, onde pelo que se observa as lideranças classistas parecem estare gostando da pressão sobre o setor econômico, permanecendo imobilizadas, apesar das várias manifestações da população que também sente sobre si a culpa pela multiplicação dos casos do vírus, em Ji-Paraná os comerciantes também reclamam.

Eles lembram que várias providências vêm sendo tomadas para que nas lojas se reduza ao mínimo a possibilidade de contágio. Mas denunciam a falta de uma ação mais forte de parte das autoridades para combater os que realizam eventos, promovem noitadas nos bares “enquanto nós que geramos empregos, geramos renda, e fazemos o possível para evitar aglomerações, continuemos a ser penalizados”, disse um líder por telefone.

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