RO, Domingo, 19 de maio de 2024, às 0:20



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REPUGNANTE – Terapeuta tarado que abusa de crianças com autismo é condenado a 22 anos de cadeia em Rondônia

O réu está preso desde meados de 2023 e assim respondeu a todas as fases do processo

BURITIS (RO) – Vinte e dois anos de cadeia é o tempo que um terapeuta ocupacional tarado e abusador de crianças indefesas terá para refletir sobre seus crimes. Ele foi condenado pela juíza Márcia Regina Gomes Serafim, depois de ficar comprado os abusos que cometeu contra quatro crianças autistas, que deveriam receber cuidados respeito e atenção dele. Este tipo de crime é tão repugnante que os autores precisam ficar em áreas isoladas das penitenciárias, para não serem ‘justiçados’ pelos outros presos.

A condenação é mais um êxito da atuação do Ministério Público de Rondônia (MPRO) pela da atuação da promotora de Justiça Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta. O condenado, que vai cumprir a 22 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, trabalhava na APAE, em Buritis.

O homem foi condenado pelo crime de estupro de vulnerável contra quatro crianças com transtorno do espectro autista (TEA). As vítimas têm idades entre 5 e 12 anos.

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Fórum de Buritis, onde foi preferida a sentença condenatória contra o terapeuta abusador

O réu está preso desde meados de 2023 e assim respondeu a todas as fases do processo.

À época em que as denúncias vieram à tona, a prisão temporária foi solicitada pelo MPRO após acusações vindas do Conselho Tutelar. Mães notaram mudanças no comportamento dos filhos e as investigações levaram à identificação do crime.

No decorrer do processo as vítimas passaram por escuta especializada e depoimento especial, onde traçaram o modus operandi dos abusos. Os crimes aconteciam nas dependências da APAE durante atendimento dos pacientes.

Conforme consta na sentença, a magistrada Márcia Regina Gomes Serafim destacou que não se pode esquecer da especial condição das vítimas, as quais possuem o diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA).

A magistrada salientou ainda que, “embora os infantes tenham encontrado algumas dificuldades de fala para esclarecimentos dos fatos na fase judicial, conseguiram, de forma individualizada, expressar os constrangimentos vivenciados nas dependências da sala pelo acusado”.

Fonte: Com informações da gerência de comunicação integrada (GCI-MPRO)






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