ROLIM DE MOURA (17-03) – Há mais de dois anos sem aulas presenciais em decorrência da pandemia da covid-19, os acadêmicos dos cursos de agronomia e medicina veterinária do campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir) em Rolim de Moura, receberam com um protesto a reitora Marcele Pereira, em visita aquele campus semana passada. Os estudantes reivindicam o retorna já das aulas presenciais e alegam prejuízos ao aprendizado com tanto tempo fora da sala de aula.
Durante o protesto, os acadêmicos reivindicaram também a reitora Marcele Pereira a construção do restaurante universitário – cuja promessa e expectativa passam de uma década.
Os acadêmicos alegam que concordam que a Unir exija o certificado de vacinação para o retorno das aulas presenciais, mas afirma que não faz mais sentido continuar tendo prejuízos em suas formações.
A reitora ouviu as demandas dos acadêmicos e garantiu para 25 de abril a retomada das aulas presenciais, com o já havia definido o Conselho Universitário.
Quanto ao restaurante, Marcele disse que as obras foram retomadas. “Os funcionários não estão trabalhando porque estão aguardando o material chegar, as licitações já encerraram, contrato assinado e o prazo de término é de 5 meses”, afirmou.
Segundo a reitora as obras do hospital veterinário, não foram iniciadas por causa do prazo de licitações, no entanto, depois dos trâmites, como a assinatura do contrato as obras iniciarão imediatamente. “O dinheiro já temos. Agora é apenas questão de esperar os prazos burocráticos”, pontuou.
Os líderes da manifestação ressaltaram que a mobilização que fizeram junto ao deputado federal Expedito Neto gerou ótimos resultados, inclusive conseguindo verba em torno de 20 milhões de reais para a universidade.
De acordo com os acadêmicos, o longo período sem aulas presenciais está prejudicando os cursos. Eles argumentam que “como é possível formar bons médicos, agrônomos e veterinários somente com aulas a distância, o chamado EAD?”, questionam.
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