QUEBRA DE TRADIÇÃO – Procissões de Ramos e do Senhor Morto não serão realizadas

PORTO VELHO – Duas das mais tradicionais cerimônias religiosas católicas, as procissões de Ramos (no domingo) e a do Senhor Morto (6ª feira), esta última que envolve grande quantidade de pessoas, não serão realizadas na Semana Santa deste ano, que começa dia 5 e vai até dia 11, devido às determinações de evitar eventos que concentrem muita gente.

O primeiro grande ato, o Domingo de Ramos, há a representação da entrada de Jesus em Jerusalém, mas este ano duas tradições estarão quebradas nesse dia, primeiro que não haverá distribuição de hastes de coqueiro ou palheira, como ocorre sempre à entrada de cada igreja católica e, segundo a Procissão que antecede a missa também não estará sendo realizada.

Ainda atendendo às normas determinadas pela prefeitura, a Arquidiocese suspendeu ainda a procissão da Paixão, ou do Senhor Morto, no final da tarde de todas as sextas-feiras da Semana Santa.

HISTÓRIA

O Concílio de Niceia foi o primeiro Concílio Ecumênico realizado pela Igreja Católica que ocorreu entre 20 de maio e 25 de julho de 325 d.C. Ali se instituiu a celebração da Semana santa, estabelecida em oito dias, pelo papa Silvestre I, mas a primeira celebração aconteceu em 1682.

O Concílio de Niceia determinava que a Semana Santa fosse constituída de oito dias. Seu início se deu no Domingo de Ramos, através da entrada do Rei, do Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a Páscoa Judaica. Na segunda-feira seguinte foi o dia em que Maria ungiu Cristo. Na terça-feira, foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada. A quarta-feira é conhecida como o dia das trevas. A quinta-feira foi o dia da última ceia com seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach. A sexta-feira foi o dia do seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como o dia da oração e do jejum, onde os cristãos choram pela morte de Jesus. E, finalmente, o Domingo de Páscoa, o dia em que ressuscitou e encheu a humanidade de esperança e de vida eterna.