RO, Segunda-feira, 06 de maio de 2024, às 21:29



RO, Segunda-feira, 06 de maio de 2024, às 21:29


QUALQUER SEMELHANÇA… Ditadura da Venezuela torna a líder da oposição inelegível por 15 anos

Pré-candidata de oposição Maria Corina Machado foi inabilitada; principais nomes do antichavismo estão proibidos de disputar cargos eletivos

CARACAS – A ditadura da Venezuela tornou inelegível na noite da sexta-feira, 30, María Corina Machado, uma das pré-candidatas favoritas para as eleições presidenciais de 2024 na Venezuela. Da ala mais radical da oposição, foi inabilitada a exercer cargos públicos por 15 anos, segundo um ofício da Controladoria Gera . Ela se junta a outros dois nomes importantes da oposição que já haviam sido barrado da disputa eleitoral: Juan Guaidó e Henrique Capriles.

A medida ocorre em meio a negociações para que a oposição participe de eleições em 2024. Maria Corina é, no momento, a favorita para conquistar a candidatura no campo opositor. O veto ao seu nome, na prática, sinaliza que a ditadura não está disposta a concessões.

- Advertisement -



Nesta semana, o Tribunal Penal Internacional reabriu uma investigação contra o regime de Maduro por violações de direitos humanos em razão da execução extrajudicial de militantes da oposição e criminosos comuns desde 2017.

O texto da Controladoria foi lido pelo deputado José Brito. “Tenho o dever de informar que à cidadã María Corina Machado Parisca foi imposta a sanção de inabilitação para o exercício de qualquer cargo público em 13 de julho do ano 2015″, por um período de 15 anos, diz o texto.

Os Estados Unidos, que mantêm uma antiga disputa com o regime de Nicolás Maduro, que inclui um embargo ao petróleo venezuelano, protestaram contra a medida imposta à opositora, assim como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o governo do esquerdista Gustavo Pero, na Colômbia.

O texto da Controladoria foi lido pelo deputado José Brito. “Tenho o dever de informar que à cidadã María Corina Machado Parisca foi imposta a sanção de inabilitação para o exercício de qualquer cargo público em 13 de julho do ano 2015″, por um período de 15 anos, diz o texto.

Os Estados Unidos, que mantêm uma antiga disputa com o regime de Nicolás Maduro, que inclui um embargo ao petróleo venezuelano, protestaram contra a medida imposta à opositora, assim como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o governo do esquerdista Gustavo Pero, na Colômbia.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, somou-se aos questionamentos, ao apontar que “nenhuma autoridade administrativa deve tirar os direitos políticos de nenhum cidadão”.
Vários setores opositores manifestaram solidariedade a María Corina, após criticarem a decisão. Inabilitado desde 2017 por 15 anos e inscrito nas primárias opositoras, Henrique Capriles considerou a medida “inconstitucional, infundada e vergonhosa”.

“Essa inabilitação, assim como a nossa e a de outros líderes da oposição, é ilegítima, injustificada e, sobretudo, inconstitucional. Maduro e as instituições que controla seguem o pior caminho, de desenhar uma eleição que só trará mais crise econômica, social e política”, tuitou Capriles./ AFP

Fonte: O Estadão






Outros destaques


+ NOTÍCIAS